12 março, 2012

Primeiro «apagão» na Horta Seca

Ainda nem fez um ano, e já se notam os primeiros sinais de desagregação no executivo. Como não podia deixar de ser a primeira «vítima» pertence ao ministério da Horta Seca. Só que o exonerado não é o «Álvaro» ministro, mas Henrique Gomes, o secretário de Estado da Energia. A versão oficial é que foi por motivos familiares, a versão oficiosa, provavelmente a mais viável, é que o governante abandona o cargo por pressões dos operadores do sector energético, alegadamente por causa de um estudo que recomendava o corte de rendas de milhões pagas pelo Estado a operadoras de electricidade, nomeadamente à EDP. Mexia a mexer...

Liga dos interesses


Agora que o campeonato português dá mostras de uma maior competitividade, o novo presidente da Liga, fiel à sua promessa eleitoral, «cozinhou», com a ajuda dos clubes pequenos que o elegeram, um alargamento do campeonato da primeira liga para 18 clubes. O espantoso é que se o que foi votado na Liga for avante, ninguém desce e ninguém sobe de escalão. Uma manipulação desportiva das grandes. O costume. Mas desta feita às claras. Ao sabor dos interesses e das pressões.

A frase do dia

 «Noutros tempos já se teriam levantado súplicas ao céu a implorar a graça da chuva, mas parece que os crentes não se fazem ouvir e a maioria da população não acredita na providência divina, mas somente na previdência de Bruxelas», António Vitalino Dantas, Bispo de Beja, Agência Lusa, 12 Março 2012

Ilusão de óptica

É a foto do dia. Jean Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, aperta o pescoço a Luís de Guindos, ministro das finanças espanhol. A olho nu parece uma severa reprimenda, mas logo a seguir o senhor Schauble, o ministro alemão que anda de cadeiras de rodas, elogiou o esforço de saneamento orçamental da Espanha. Afinal foi ilusão de óptica. Dava o cu e oito tostões para ver Juncker a apertar o pescoço a Vítor Gaspar. Podia ser que o «morte lenta» do nosso ministro passasse a falar de forma mais célere e deixasse, por um instante, de fornicar a carteira aos portugueses.

Mastiga, deita fora, se demora


O treinador do Benfica é conhecido pelas suas calinadas no português, pela sua farta cabeleira oxigenada e pelas pastilhas que masca durante os jogos. Só se estranha como é que nenhuma empresa da área das chiclets ainda não avançou com um anúncio tendo como protagonista o Jesus encarnado. Seria má publicidade?