Escreve hoje João Cândido da Silva, em editorial no «Jornal de Negócios» que um restaurante com algum prestígio situado na Rua de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, já introduziu o «menu de crise», face à diminuição do número de clientes. «A Cisterna», assim se chama a casa, oferece um prato com batatas fritas, ovo e salsichas pela módica quantia de 2,5 euros, sem bebidas e cafés incluídos. Um preço convidativo, sem dúvida. Não recomendamos é que, com a ânsia de poupar a carteira, recorra diariamente a este prato, sob pena de os níveis de colesterol e o peso dispararem de forma alarmante. E depois não diga que não avisámos.
16 fevereiro, 2009
As aventuras do «homem que empurra o mundo»
Um dos filhos de Fernando Nobre ofereceu-lhe, em 1999, uma estatueta que baptizou com o nome, «o homem que empurra o mundo», em homenagem ao seu pai. O escritório do presidente da AMI em Marvila é um autêntico museu, com pedras de Chernobyl, pedaços do muro de Berlim e um cachecol timorense. Fernando Nobre é o rosto da acção humanitária da AMI há 30 anos. Critica os políticos pelo estado de degradação a que chegou a educação e ironiza que só falta inventar o curso em engenharia do prego. Diz que o declínio de Portugal começou com a morte de D. João II, apontando a falta de liderança como a principal causa para o desnorte nacional. Destacamos a mensagem final da entrevista concedida ao número de Fevereiro do «Ensino Magazine»: «Quando as lideranças dos deveres são substituídas pelas lideranças, apenas e só, dos direitos, as derrocadas são sempre inevitáveis. Trata-se de uma lição que foi válida para as monarquias e é válida para as repúblicas. É fundamental passar uma mensagem crucial para a nova geração: para ser-se líder de um país, de um banco, de uma empresa, é preciso, sobretudo, ter-se deveres.»
A frase do dia
«Daqui a dois anos acaba tudo e não publico mais», António Lobo Antunes, em entrevista ao «Diário de Notícias», 16 Fevereiro 2009
Dear Mr. Cavaco, Dear Eng. Sócrates
Obama remeteu uma carta para Sócrates e Cavaco - à semelhança do que deve ter acontecido com dezenas de chefes de Estado de nações do segundo e terceiro mundo - para reforçar que a cooperação entre Portugal e Estados Unidos vai continuar. Só que para Espanha, Obama pegou no telefone e falou com Zapatero. Faz lembrar aquelas pessoas que mandam um SMS só para não discar o número no telefone, simplesmente porque não têm o menor interesse em ouvir o interlocutor do outro lado da linha. Uma questão de conveniência.
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