05 setembro, 2011

Ordem para taxar

A imbecilidade está a atingir os limites. Como não se pode proibir, o melhor é taxar. Hoje o «Gasparzinho» não abriu a boca para anunciar mais impostos, mas alguém tomou a liberdade de o substituir. Então não é que o senhor Bastonário da Ordem dos Médicos sugeriu a imposição de um imposto sobre a aquisição de «fast food», de forma a diminuir o consumo de alimentos nocivos para a saúde? A sua preocupação não é de menosprezar, mas o Dr. José Manuel Silva deve desconhecer que um hamburguer com batatas fritas, que admito tratar-se de uma bomba calórica, é uma refeição que se faz de forma relativamente económica, ainda para mais em altura de aperto. Se eu fosse médico de profissão era bem capaz de ir ao restaurante de luxo que a Ordem acolhe na sua sede, na Av. Almirante Gago Coutinho.

Com Luz, mas à rasquinha para respirar

O Nuno Luz, da SIC, é o repórter desportivo que mais me irrita, apenas superado pelo não menos famoso Pedro Neves de Sousa, da TVI. Ambos têm problemas de dicção, o filho do falecido Neves é mesmo fanhoso e comete a proeza de dizer «seneção da jugosnávia» de uma vez sem se enganar, mas a permanente falta de ar do Nuno é uma coisa aflitiva, um permanente desafio a qualquer espectador. Parece que está a pedir ajuda porque se vai finar de vez. Afinal não, é só a emoção (?) de contar as peripécias prévias a um choque de titãs entre....Chipre e Portugal. Help me!

«Peça» de enrolar

Até aprecio a informação do canal (ainda) estatal, mas ia ficando com uma congestão quando por essas 13h30 ouvi uma «peça» no «Jornal da Tarde» em que a jornalista se saiu com esta pérola: »O tabaco de enrolar também mata, mas mói menos a bolsa». De rebimba o malho.

Por sites nunca dantes revelados

Já não me metia com o Jornal de Notícias do «mestre Oliveirinha» há umas semanas. Esta foi «pescada» no site do jornal. «As revelações do ex-presidente norte-americano foram reveladas» (sic). Boa. Está dado por adquirido, que a forma de produzir notícias nos nossos órgãos de comunicação social é do produtor para o consumidor, sem passar por intermediários.