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«Um vintém, é um vintém, e um cretino é um cretino», Manuel Machado, treinador do Nacional, questionado sobre as alegadas provocações do treinador do Benfica, Jorge Jesus, durante o jogo desta noite em que foi derrotado por 6-1, SportTV, 26 Outubro 2009
«O primeiro Conselho de Ministros do XVIII Governo Constitucional durou hoje cerca de três horas e meia, decorreu sem agenda e foi eminentemente político, disse à agência Lusa fonte do executivo.» Três horas e meia sem agenda definida? Pelo arsenal tecnológico disponível no Conselho de Ministros, adivinha-se que devem ter ocupado parte do tempo a ver videos no You Tube e a dissecar as goleadas do Benfica.
Os fenómenos não se explicam. Constatam-se, para de seguida tentar aferir as suas origens. Sobre José Rodrigues dos Santos importa referir, para começar, que é uma máquina de fazer dinheiro. Desde 2002, o jornalista/escritor já vendeu 800 mil livros. É obra. O seu sétimo romance, «Fúria Divina» acaba de esgotar em 48 horas. O tema, o Islão, é polémico, mas é a popularidade do «orelhas» que capta leitores. Imagina-se que o livro da Gradiva será uma das mascotes do próximo Natal. Começa a perceber-se porque é que Rodrigues dos Santos resistiu quando a administração da RTP, liderada por Almerindo Marques, o quis despedir. Parece que o homem pica poucas vezes o ponto, mas o «Telejornal» é sempre o mais visto quando é ele a dar a cara.
O verdadeiro poeta mora em S. Bento. Depois de ter citado Fernando Pessoa, o Primeiro-Ministro (re)empossado citou, no Palácio da Ajuda, Camões e a sua «ditosa pátria, minha amada». Comovente.
«Eu, abaixo assinado, afirmo solenemente pela minha honra que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas»
Os homens da luta irromperam na cerimónia de tomada de posse do novo governo. Um apertado cordão polícial impediu que os humoristas entrassem no Palácio da Ajuda, mas o forte berreiro ecoou em momento tão solene. Jel e Falâncio foram detidos. É a asfixia democrática.