13 janeiro, 2009

O que é feito dos «4» dos Açores?

Da célebre foto da Cimeira dos Açores, que determinou a guerra no Iraque, já restam poucos sobreviventes: Aznar saiu de cena, Blair saiu de cena, Bush está de saída e Barroso permanece no activo, para se manter mais algum tempo na Comissão Europeia. Hoje, o presidente americano, que dentro de 8 dias cessa funções, agraciou o amigo britânico, Tony Blair, com a medalha presidencial da liberdade. Grande ironia a designação deste galardão, se se comparar com a tragédia que estes líderes, quais pirómanos, provocaram em diversos países, Iraque, Afeganistão, etc, por acção ou omissão. Talvez não fosse má ideia criar um tribunal especial para crimes e criminosos de guerra para uns quantos cavalheiros que saem das «lides» em ombros, quando deviam retirar-se envergonhados e pela «porta do cavalo».

Manual de «Soarices»

Prossegue a campanha de Mário Soares a favor do PS de Sócrates. O ex-Presidente admitiu que a crise pode tornar o país «ingovernável» em 2009, mas ressalvou que uma maioria absoluta dos socialistas pode evitar que tal aconteça. «Admito isso. É preciso é que o povo não se distraia e vote bem, que vote em consciência, não estou aqui a fazer campanha por ninguém». Jura???
Mas há mais. Mário Soares defendeu ainda não haver motivo para alterar o calendário eleitoral para 2009, ano de eleições europeias, autárquicas e legislativas. «Não há razão, porque se é só por causa de uma questão material, caramba, gasta-se dinheiro em tanta coisa não é isso que nos vai arruinar». Pois não. São mais uns milhões para o cavar da «sepultura» que já vai funda. O que seria de nós sem esse seu eterno fair play e ar bonacheirão, dr. Soares?
O tema impõe que contemplemos novo espaço de sondagem no campo superior direito. Concorda, ou talvez não, com as palavras de Soares?

"El Pibe" & "Mou"

Maradona chega amanhã, pela fresca, a Lisboa para observar Di Maria no grande embate nocturno entre Benfica e Olhanense, para a Taça da Liga. Hoje esteve em Milão e aproveitou para posar com «Mou», como lhe chamam os italianos ao «il speciale».

Cena par(a)lamentar

O antigo administrador do BPN, José Oliveira e Costa, saiu da cadeia directamente para a «penitenciária» parlamentar, onde esteve 45 minutos, e nada disse, invocando a sua condição de arguido. Mais uma comissão de inquérito que não vai servir para nada. Mais um número mediático para a imprensa reportar. Mais do mesmo.