09 outubro, 2007

Uma cimeira em alto speed

Sarkozy - Já vista a que velocidade vais, Vladimir?
Putin - Adoro conduzir em alto speed pelas ruas do Kremlin. Se visse o Kasparov por aqui, passava-o a ferro com uma pinta!

Greta de arte

Não se trata de um sismo de alta magnitude. Esta profunda greta no solo da sala das turbinas da Tate Modern, em Londres, é uma obra de arte, intitulada "Shibboleth", da autoria da colombiana Doris Salcedo.

Ou jogam, ou não há "cacau"

Os dislates do presidente da União de Leiria, João Bartolomeu, são dignos de figurar num compêndio de frases insólitas, mas quanto à tirada de hoje até somos capazes de concordar com o homem. Bartolomeu disse, em declarações à Antena 1, que um grupo de 5 ou 6 atletas do seu clube vai deixar de receber os salários, por não estarem a render "o que esperava". Realmente, talvez com uma remuneração em função dos objectivos os espectáculos fossem mais agradáveis de seguir.

Quem se mete com a RTP, leva!

Está em marcha a "lei da rolha" na RTP. Quem se mete com a estação, leva! O "Zé" Rodrigues dos Santos foi suspenso de funções pela RTP e já não apresentou hoje o "Telejornal", na sequência das declarações à revista "Pública" que ontem aqui reportámos. O pivot, um dos quadros mais bem pagos do canal do Estado, poderá mesmo vir a ser despedido, mas não nos enganaremos muito se este caso for parar à barra dos tribunais. Enquanto isso, o camarada ou volta para a BBC de Londres para exercitar o seu sotaque muito "british" ou entretém-se a escrever mais um "best seller" para a Gradiva. Apostamos em como vai inscrever-se no mesmo centro de emprego de José Mourinho.

Manif's são "a festa da democracia"

Se querem tirar Sócrates do sério, o melhor é fazer-lhe perguntas embaraçosas sobre as quais ele não tem interesse em comentar ou, em alternativa, organizar ruidosas manifestações que estraguem o "momento-Chávez", com a devida vénia de mestre Pacheco, do nosso Primeiro. Hoje, depois de ter sido confrontado com um vigoroso ajuntamento na Covilhã, Sócrates disse, com um sorriso visivelmente fabricado, que as manifestações eram "a festa da democracia". Como os portugueses são muito festeiros, não é de estranhar que novas manifestações de júbilo se sucedam, com gritos de "fascismo nunca mais! 25 de Abril sempre!".