06 maio, 2010

A patifaria do lã branca

Ainda no seguimento do «Furto-Gate», dizer que os jornalistas são tudo menos santos e, como diz um deles, têm um ego do tamanho do mundo, mas o que o deputado lã branca fez foi uma patifaria sem nome. Igualmente inqualificável a reacção, já a frio, do líder parlamentar socialista, Francisco Assis, que até considerava um homem sensato, ao afirmar que «o partido e o país contam» com Ricardo Rodrigues. Fale por si, caro Assis! Num país a sério Rodrigues ou pedia desculpas solenemente ou era recambiado para a ilha de onde veio ao abrigo da cota do camarada César. Excluídas estas possibilidades resta desacreditá-lo. Uma coisa garanto: se o vir por algum recanto lisboeta até sou gajo para lhe mandar uma boca.

Furto qualificado

Um ministro que fez uns corninhos foi obrigado a demitir-se. Uma anciã que roubou um creme num supermercado foi condenada em tribunal. O que acontece a um deputado que furta dois gravadores digitais? Dada a posição social e de estatuto do parlamentar é um furto qualificado. Exija-se justiça.