16 julho, 2011

Relações perigosas

Continua ao rubro a guerra de bastidores entre a Impresa e a Ongoing. O mesmo é dizer entre os desavindos, outrora íntimos, Balsemão e Vasconcelos. O «Expresso» noticia que o Governo de Passos Coelho mandou os serviços secretos passar a pente fino a vida pessoal e profissional do convidado para secretário de Estado da Administração Interna, Bernardo Bairrão, na sequência de uma mensagem enviada por e essa sumidade chamada Manuela Moura Guedes ao próprio primeiro-ministro, alertando para negociatas do então administrador da Media Capital em Angola e no Brasil. Ao abrir este precedente, acho que deve passar a ser norma mandar investigar todos os governantes que tomam posse, com anúncio e divulgação pública de alguma eventual incompatibilidade detectada. Já agora Passos Coelho devia antes preocupar-se mais com a entourage que o rodeia, nomeadamente com o seu braço direito, que, é público e notório, mantém uns estreitos e nebulosos relacionamentos com Angola e Brasil.

O título do dia

«Velhinho escorraça ladrão de casa em luta corpo a corpo», título da primeira página do Jornal de Notícias, 15 Julho 2011

A frase do dia

«Ao contrário do que muita gente pensa, não somos a Grécia ou Portugal», Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, justificando que os problemas económicos norte-americanos não são graves ao ponto de necessitar "nada radical", fazendo uma referência venenosa a dois países europeus, in Correio da Manhã, 15 Julho 2011

Poupar tostões e gastar milhões

A jovem Cristas quis dar um ar da sua graça e baniu as gravatas no seu ministério para poupar energia, nomeadamente o ar condicionado. Num ministério inexistente, nada melhor do que uma medida de tostões ao mesmo tempo que se desperdiçam milhões. Há coisas que nunca mudam.

Lady dahhh

Semana horribilis para Lady Gaga. Primeiro, foi assobiada em Sydney e brindada com ovos da assistência por ter cantada o tema «You and I» de cadeira de rodas. Depois, a sua conta no YouTube foi cancelada por um problema num canal japonês. È o que dá ter «born this way»...