13 março, 2009

A Lei, a Lay ou um lapso linguístico

Depois das broncas linguísticas do «Magalhães», das calinadas da directora regional de educação do norte e dos «predicados» e «sujeitos» denunciados pelo Procurador-Geral da República, mais um caso que ilustra bem o estado da nação no tratamento da sua própria língua e, no exemplo em apreço, da dos outros. Num panfleto distribuído esta manhã nos transportes públicos da capital, a propósito da mega-manif da CGTP da tarde, podia ler-se, entre outras pérolas de menor monta, «Não à aplicação (abusiva) da Lei-Off». Está claro que devia ser «Lay-off», a menos que os organizadores tivessem em mente que a legislação devia estar fora. Em vez de elevar os computadores a desígnio nacional, não seria mais prudente ensinar línguas, desde tenra idade, a toda esta gente?

«Jogging» sem fronteiras

O engenheiro está em plena forma, física, não política, bem entendido. Por onde passa, deixa a sua marca, a correr. Hoje, pela fresca, meia horinha de «jogging» matinal em Cabo Verde para começar melhor o dia.

A «tramóia»

Depois da cabala e da urdidura, segue-se a tramóia, segundo o ilustre presidente do FC Porto, Pinto da Costa. Hoje, no tribunal de Gaia, considerou a acusação do «caso do envelope» do "Apito Dourado" uma «tramóia» e jurou inocência perante a juíza do processo e «perante Deus».
Pediu mesmo «que caiam todos os males» sobre quem esteve na origem da «tramóia» e da «maquiavélica» suspeição levada a julgamento. Outro mestre da vitimização. Pinto da Costa e Sócrates estão bem colocados para ganhar o prémio de vítimas do ano.

A frase do dia

«Fazer negócios com a Líbia, a Venezuela ou Angola não é fazer negócios com um país – é trocar favores», Rui Ramos, Correio da Manhã, 13 Março 2009