13 dezembro, 2008

«Do They Know it's Christmas?», versão Contemporâneos

As Produções Fictícias, também conhecida como a fábrica das piadas em Portugal, tiveram uma ideia brilhante na quadra natalícia. Os Contemporâneos & friends gravaram uma versão «tuga» do «Do They Know it's Christmas?», chamada «Saberão que estamos no Natal? - Salvem os ricos, ajudem os milionários», numa clara sátira ao regabofe que reina nos bancos portugueses.

Venha de lá esse abraço!

Manoel de Oliveira recusou receber as Chaves da Cidade do Porto das mãos de Rui Rio, mas aproveitou as filmagens do seu mais recente filme para convidar o edil lisboeta, António Costa, para um repasto na capital. O ancião cineasta diz que ninguém o abordou para a dita condecoração, distanciando-se de Rio e aproximando-se de Costa, cuja autarquia apoiou financeiramente o filme baseado no conto homónimo de Eça de Queiróz com uns míseros 200 mil euros. Uma questão de números?

A manta

O pacote de milhões apresentado pelo Governo em Conselho de Ministros extraordinário vai agravar o défice de 2,2 para 3 por cento. A manta é cada vez mais curta. Para tapar a cabeça, destapa os pés. Neste eterno túnel rumo à retoma, só se vislumbra escuridão.

Saco de pancada

Já aqui temos dito que o governo é o saco de pancada da informação da TVI. Então à sexta-feira, no «Jornal Nacional» apresentado pela «Manela», nem se fala. A coisa ganha contornos de tortura. Na quinta-feira à noite, na gala de beneficência do canal de Queluz de Baixo, o director-geral, José Eduardo Moniz, mandou mais uma alfinetada. Quando apelou para que as pessoas telefonassem para aumentar os fundos recolhidos para o Instituto de Apoio à Criança alertou que o dinheiro dos portugueses «não era para ajudar bancos em dificuldades». Mortal!

O ministro que «alavanca»

Está por compreender a tara que o ministro Pinho tem com o vocábulo «alavancar». Para tudo o homem emprega a maldita palavra. Pare lá com essa música, como diria o engenheiro da Sonae.

As escolhas de Belmiro

«Quem não tem dinheiro, não tem vícios. Parem lá com essa música do TGV e dos aeroportos», Belmiro de Azevedo, numa conferência em Lisboa, Agência Lusa, 12 Dezembro 2008