06 fevereiro, 2009

O «malhão» SS

Augusto Santos Silva, o ministro «SS» ou da «propaganda», é provavelmente o político mais diletante no uso da língua portuguesa. Tão depressa surpreende o hemiciclo com umas tiradas eruditas, como desce até à cave com referências a «jornalismo de sarjeta» e «malhar na oposição». No frente a frente da SIC-N, a «Barbie» Joana Amaral Dias não foi de modas e referiu que a sua afirmação sobre o prazer que lhe dava «malhar» era «mais própria de um rufia»(sic).

Novas aventuras da magistrada Cândida

O ex-procurador Souto de Moura, um desastre sempre que abria a boca, tem na procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, uma digna sucessora. Cada tiro, cada melro, cada cavadela cada minhoca. Viu-se a desastrosa performance televisiva na «grande entrevista» da RTP para explicar (???) o caso Freeport, tendo a própria, inclusive, violado o segredo de justiça. Hoje, o «Expresso» avança na edição online que o Procurador, Pinto Monteiro, quer que a magistrada Cândida «reveja» a sua colaboração semanal com a Rádio Renascença iniciada há duas semanas. A senhora parece que tem uma língua de trapos, há dois dias voltou a pronunciar-se sobre o caso Freeport, e o PGR não escondeu o seu desagrado. O melhor é calá-la de vez ou então arranjem-lhe um assessor competente, com queda para ventríluquo.

«Sapatada» pelo correio


O «PortugalDiário» veicula uma notícia insólita e original. António Morais, professor da região de Aveiro, enviou em correio (registado) um par de sapatos ao Primeiro-Ministro e à ministra da Educação, devidamente acompanhados por uma carta, datada de 28 de Janeiro: «Os sapatos transformaram-se, devido à acção de um jornalista iraquiano, em símbolo de protesto contra autoritarismos desmedidos, gestão danosa dos países, manipulação e mentira como estratégia governativa das nações», explica Morais na carta escrita ao Primeiro-Ministro. O docente qualifica o acto como «pacífico» e sossega o chefe do governo e os seus seguranças: «pode estar descansado, apenas lhos envio como um gesto simbólico que remete para uma sintonia com a raiva sentida pelo autor original da acção. Com a certeza que lutarei contra este estado de coisas até ao limite das minhas forças».