Talvez por causa da gestão privada, os jardins da Fundação Gulbenkian mantêm o selo de garantia certificada de um passeio aprazível para qualquer cidadão que queira desfrutar dos raros espaços verdes de uma cidade cada vez mais imunda. A boa e justa notícia surgiu hoje, com o edifício-sede e o parque da Fundação que leva o nome de um empresário arménio que, quis o destino, engraçou com o nosso País, a serem considerados «monumentos nacionais», após aprovação em Conselho de Ministros.
04 novembro, 2010
Um oásis no meio da imundicie
Talvez por causa da gestão privada, os jardins da Fundação Gulbenkian mantêm o selo de garantia certificada de um passeio aprazível para qualquer cidadão que queira desfrutar dos raros espaços verdes de uma cidade cada vez mais imunda. A boa e justa notícia surgiu hoje, com o edifício-sede e o parque da Fundação que leva o nome de um empresário arménio que, quis o destino, engraçou com o nosso País, a serem considerados «monumentos nacionais», após aprovação em Conselho de Ministros.
Papel higiénico para superar a crise
O tema mais inspirador que li nos jornais do dia vem no suplemento P2 do «Público». Uma entrevista a um especialista em educação, Ken Robinson, de seu nome, em que este cidadão britânico não esconde o seu espanto com a existência de papel higiénico de cor negra no hotel lisboeta onde está hospedado. Diz o cavalheiro que é um «exemplo de criatividade e que que vai fazer os países superaram a crise económica». Sendo os portugueses especialistas em fazer asneira, para não dizer outra coisa potencialmente alvo de censura por parte do administrador deste blog, e sendo o nosso futuro, como dizem, tão negro, inspiremo-nos, então, nesta oportunidade de negócio que catapultou a Renova para os mercados externos.
Um primor de rigor e credibilidade
João Rendeiro, ex-homem forte do BPP e homem de grandes virtudes, que quase levou o banco à falência, ao mesmo tempo que dirigia um consórcio que ensina "boas práticas" de gestão escolar, escreve hoje um artigo no jornal «I» sobre o OE 2011 e a crise das finanças públicas. À laia de conselho diz que nos devemos preparar para o «default». Ou seja, é deitar abaixo e fazer de novo. País estranho o nosso, que dá tempo de antena a gente de credibilidade duvidosa ou a condenados pela justiça com sentenças transitadas em julgado. São sempre os mesmos, os 30 do costume, e mais uns convidados de excepção que entram pela porta dos fundos para não serem vistos.
De «bruxa má» a «deusa da sensatez»
O tempo começa a dar razão a Rangel. O Emídio. Uma TV pode vender um PR como se de um sabonete se tratasse, da mesma forma que a comunicação social, coligada, tanto poder vender a imagem de Ferreira Leite como «bruxa má», na campanha eleitoral contra Sócrates, e agora virar a agulha, convertendo-a na «deusa da sensatez», como se podia ler num título do Diário Económico. Um verdadeiro Processo de Endeusamento em Curso (PEC).
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