05 dezembro, 2007

Fair play, por favor

Hugo Chávez voltou à carga. Disse que não vai renunciar a reformar a Constituição da Venezuela e promete que vai voltar a submeter a sua proposta a consulta popular. "Vitória de merda", foi como o presidente venezuelano qualificou o triunfo do "não", depois de ter culpado os seus assessores pela derrota. Onde está esse fair-play, senhor Chávez?

Veiga sucede a Vieira?

A lavandaria da Luz está com grande actividade. O lavar de roupa suja está para durar. José Veiga lança na sexta-feira o livro "Como tornar o Benfica campeão", para provocar o presidente do Benfica, com quem saiu em litígio. Esta noite, em entrevista à SIC-Notícias, o empresário, mandou umas farpas a Vieira, ao afirmar que o forte do presidente encarnado não é o futebol e sugeriu-lhe uma leitura do seu novo livro, pois talvez «possa ser uma bússola para levar Luis Filipe Vieira e o Benfica aos títulos». Senhoras e senhores, apresento-vos, José Veiga, candidato à presidência do Benfica.

Coincidência em Omaha

Um demente irrompeu aos tiros num centro comercial na localidade de Omaha e matou 9 pessoas. Notícias destas vindas dos "states" já não são notícia. Curioso é que o presidente Bush tenha estado naquela cidade do Nebraska poucas horas antes da tragédia. Só pode ser coincidência.

Drama nas praias das Canárias

Esfomeados, exaustos e a morrer de frio. Viveram-se momentos dramáticos quando dezenas de emigrantes sub-saharianos alcançaram em frágeis embarcações, na noite passada, as costas da ilha de Tenerife nas Canárias. Três não resistiram.

As leituras de Jardim

Alberto João Jardim pode ter muitos defeitos, mas de falta de frontalidade ninguém o pode acusar. Hoje, lemos que o Governo Regional da Madeira cortou a recepção para os seus serviços da esmagadora maioria da imprensa do continente, por se tratar de um "desperdício de dinheiro". Mas a Quinta Vigia achou por bem, manter duas excepções: os semanários O Diabo e Expresso. O primeiro, explica o governo regional, por "solidariedade editorial" de Jardim, que escreve naquele jornal há anos, e o título de Balsemão por «ser o resumo semanal dos principais disparates do rectângulo». Delicioso. Digam lá se o Jardim não é um ditador com graça?