25 abril, 2009

Um dia (quase) perfeito

Cavaco trocou as voltas aos jornalistas que andaram a semana toda a especular que o PR ia desancar, outra vez, no governo. Os recados, a tal palavra «horrível» segundo Jorge Sampaio, vieram de mansinho e reeditando discursos anteriores. No fim, todos concordaram com o que disse o Presidente. Também era o que faltava se isso não acontecesse. Pior mesmo é passar das palavras aos actos. A sessão solene demonstrou ainda uma oportuna demonstração das qualidades de tribuno de Paulo Rangel. Mais uma. Inteligente a associação entre o dia da liberdade que se comemorava e o «roubo da liberdade de escolha às gerações futuras», devido à dívida contraída pelo executivo através do seu «Programa de Grandes Obras Públicas». Está bom de ver que Rangel faz-se. Perfeito, perfeito para as hostes sociais-democratas era que a líder o acompanhasse.

Obamas de imitação

Assim à primeira vista, parece ser um expert em novas tecnologias a explicar as virtualidades do meio, mas vendo bem é Santana Lopes, que passa de andar por aí a estar entre nós, nos próximos meses. O pontapé de saída foi dado esta tarde, numa comunicação no site oficial de campanha. Por seu turno, José Sócrates, o outro Obama de trazer por casa, vai responder, também hoje e também na internet a perguntas de internautas no seu site. Nenhuma delas deve ser de muito difícil resposta. Nenhuma deles deve ter o Freeport como assunto.