18 setembro, 2008

Piada com sabor a Brasil

Resposta a um inquérito a 850.000 habitantes no nosso País:
Você pensa que existem demasiados emigrantes em Portugal?
20% - Sim
13% - Não
67% - Oi?!

Paragens cerebrais

As paragens cerebrais das equipas portuguesas nos jogos internacionais começam a assemelhar-se a casos patológicos. Começam bem, marcam golos, e depois, num ápice, ficam paralisadas, sofrem golos e são derrotadas. Aconteceu a Portugal com a Dinamarca, aconteceu ao Benfica com o Nápoles (3-2). Fossem os italianos uma equipa de topo do «calcio» e o «saco» dos da Luz teria vindo mais carregado. Valeu o resultado, à espera da segunda mão, e a estreia, com um belo golo, do hondurenho Suazo. Cardozo e Nuno Gomes não sabem fazer aquilo.

Transformar ódios em beijos

O protocolo que transfere competências educativas do Estado para 92 autarquias motivou encontros imediatos do terceiro grau no Parque das Nações. Alguns bem curiosos. Foi ver Sócrates e Valentim de braço dado e o primeiro-ministro a trocar dois afectuosos beijos com a foragida de Felgueiras. A tal que jurou que mandaria para o esgoto Sócrates, Coelho e outros apaniguados da «rosa» se o processo judicial do saco azul corresse mal. Milagres da política.

Gula imobiliária

O ancião Soares pediu à Câmara de Lisboa que não ceda aos «amigos do betão» e defenda os espaços históricos afectos ao Museu da Ciência e Jardim Botânico, ao Príncipe Real. Palavras premonitárias as do ex-presidente, numa altura em que um grupo americano vai tomar conta de alguns edifícios da Rua da Escola Politécnica, para depois transformá-los em prédios de habitação e escritórios. Não menos apetitoso, imobiliariamente falando, é a transferência da Universidade Nova de Lisboa, na Av. Berna, para a zona de Campolide, deixando à mercê dos especuladores um dos terrenos mais caros da cidade. Ainda uma incógnita é o destino a dar ao edíficio mais recente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, erguido há apenas uma década, e que deverá ir abaixo antes que se erga o novo projecto.

Alma de cangalheiro

O músico dos Oasis, Noel Galagher, já traçou o destino de Amy Winehouse. Vai morrer e depressa. Noel revelou a um jornal ter escrito dezenas de canções que podiam ser interpretadas pela cantora londrina, mas teme que isso seja uma impossibilidade. «Tenho 30 músicas que ficariam bem na voz de uma rapariga, mas quem? Amy Winehouse vai morrer antes de eu escrever outra música». Um rapaz optimista e com queda para cerimónias fúnebres.

Guerra a ferver

Ganha contornos cada vez mais preocupantes a troca de palavras entre russos e americanos. Condolezza Rice lançou hoje mais um duro ataque contra a Rússia, tendo-a acusado de manter um comportamento «cada vez mais autoritário em casa» e «cada vez mais agressivo no exterior». A secretária de Estado norte-americana advertiu ainda que Moscovo caminha para o «isolamento e a irrelevância» por causa de actos como a invasão da Geórgia em Agosto passado. Estas observações de guerra fria nada têm. Estão carregadas de pólvora e de fantasmas do passado mal resolvidos de parte a parte. Era o que faltava a este mundo caótico e em crise global, mais uma guerra, ainda por cima com dois pesos-pesados e com imensos aliados espalhados pelo mundo.