30 junho, 2011

O mundo continua a mudar

Diz a revista «Sábado», na sua rubrica de notícias indiscretas, que Passos Coelho foi no passado domingo ao Pingo Doce do Cacém com a mulher e as filhas, mas ficou no carro. Suspeito que depois da revelação de hoje o melhor é que fique mesmo em casa para não ouvir o que não quer. No dia 1 de Abril, em imagens hoje reproduzidas pela SIC, considerou um «disparate» o cativar dos subsídios de férias ou de Natal. Três meses depois mudou de opinião. Afinal não foi só Sócrates que sentiu que o mundo mudou. No fundo, no fundo, entre os políticos e os governos que nos têm calhado em sorte, só muda mesmo o estilo e as boas maneiras, porque para na arte de mentir e castigar os oprimidos é difícil eleger o vencedor.

O Natal é quando o Passos quiser

Pensava que Passos Coelho ia anunciar a redução do número de pedidos de pareceres do Estado aos escritórios de advogados, a extinção de dezenas de institutos públicos e a compra de um passse social para os ministros e secretários de Estado se deslocarem de metro dentro de Lisboa. Era capaz de totalizar os 800 milhões de euros que o executivo de direito quer angariar a todo o transe. Puro engano. Afinal, o Pai Natal chegou mais cedo e também me vai ao bolso a metade do meu subsídio do 13.º mês. O que é isto, pá?

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