10 julho, 2013

O «morto vivo»


Como li há pouco no Facebook do Carlos Vaz Marques, «Cavaco arranjou uma grande caldeirada» com a sua surpreendente comunicação. Por uma vez na vida quis fazer diferente e lançou porcaria por todo o lado. Demitiu o governo, sem o demitir e sonhou que três garotos, que não se podem ver nem pintados, se entendessem do dia para a noite, como se de um simples estalar de dedos fosse possível acabar com a fome em África. Obviamente que Cavaco não se demite, mas na consciência dos portugueses há muito que o homem de Boliqueime não é mais do que um «morto-vivo» que deambula pelo Palácio de Belém. Temos crise para dar e vender. A campanha eleitoral começa já amanhã. E deste «compromisso de salvação nacional» ninguém se salvará. Só náufragos.