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Retiro quase tudo aquilo que disse no post de ontem sobre o Fábio Coentrão. Depois de ter recusado os convites pessoais do líder socialista, o miúdo disse que participou na acção de campanha com o «Socas», esta manhã, em Caxinas, a pedido do sr. presidente da Câmara de Vila do Conde. Os jogadores tal como os políticos também são todos iguais. Um Coentrão pouco difere de um Figo.
Para pedidos similares, decisões diferentes. Um juiz indeferiu o pedido do MEP para realizar debates com outras forças partidárias. Hoje, outro juiz do tribunal de Oeiras acedeu à pretensão do MRPP de Garcia Pereira para o mesmo fim. O senhor magistrado deliberou a realização de 16 debates envolvendo o MRPP e todas as forças partidárias, duelos repartidos pelas três estações televisivas na próxima semana. Não se sabe se haverá agenda e paciência para cumprir a deliberação judicial, sob pena de os faltosos, operadores televisivos principalmente, poderem pagar uma coima. Ver Garcia Pereira em 16 debates diferentes não é apetitoso, mas se fizer um alargado com José Manuel Coelho, vou parar tudo o que estou a fazer para ver quem ganha este combate de boxe, ao melhor estilo Tyson-Foreman. Montem o ringue.
O antigo «portero» do Real Madrid vem amanhã actuar em Lisboa, não no relvado, mas no palco do Atlântico. Chama-se Júlio Iglésias e vive marcado pela macabra coincidência que sempre que tem um concerto marcado para Portugal, o FMI anda por cá. Aconteceu em 1983, quando estávamos falidos, tendo o governo proibido a realização do espectáculo para evitar a fuga de divisas para pagar o seu elevado «cachet». 28 anos volvidos estamos igualmente tesos. Apesar disso, não se suspeita que Teixeira dos Santos decrete a proibição do concerto, até porque a moeda única tem muitos defeitos, mas algumas virtudes. Para os mais supersticiosos, e sabendo que Iglésias tem a provecta idade de 67 anos, o mais natural é que não regresse ao nosso país. Se tal fosse sinónimo de FMI «out of here», talvez não fosse má ideia. Ou seria?