31 julho, 2008
Quem se mete com os madeirenses, leva!
O Governo Regional da Madeira vai passar a definir os preços máximos dos combustíveis no arquipélago a partir de 1 de Agosto, uma decisão que Alberto João Jardim justificou com a atitude "colonial" da Galp, que acusa de destabilizar os mercados. O homem não tem freio na língua, mas jamais deixa o seu «povo superior» na mão...
A frase do dia
«A forma como os papagaios do costume reagiram nas televisões à mensagem de Cavaco Silva- os "escritores" Rodrigues dos Santos e Sousa Tavares, e os jornalistas Magno e Resendes, este por sinal açoriano - só serviu para demonstrar ao PR que a "mensagem" devia ter sido outra. Rodrigues dos Santos, novo mestre da propaganda e exímio prosador erótico moderno, foi ao ponto de perguntar ao Magno (um imitador barato e provinciano de Marcelo) se a "montanha não teria parido um rato". Eles todos é que precisavam de ir para outra coisa qualquer que os parisse. Bem feito para Cavaco. Pode ser que um dia perceba com quem anda metido», João Gonçalves, Blog Portugal dos Pequeninos, 31 de Julho 2008
«Silly Season» em Belém
Para especular, não há como a boa imaginação lusa. A estratégia de Belém, apoiada pela loucura mediática em plena «silly season», alimentou, com expectativa, o teor da comunicação presidencial. Afinal, Cavaco não falou, como se especulava nos blogs, sobre a camada do ozono, o uso de protectores solares nas crianças, a contratação de Luis Garcia pelo Benfica, nem sequer explicou o motivo para a sua última gripe. Uma decepção. Mas sempre há o prémio de consolação: vai figurar na liderança do «não assunto» do período estival.
PR dramatiza, o povo agoniza
O que parecia uma «bomba atómica», afinal foi um tiro de pólvora seca. O ar grave e sério do Presidente e o seu facies, pálido, denunciavam algo de inusitado. Puro engano. Falar do estatuto dos Açores e fazer uma recomendação aos deputados via televisão para uma assistência ignorante, desinteressada e a viver com o credo na boca foi um exercício político que não julgávamos possível com Cavaco. Demasiado técnico, demasiado complexo. Foi foguetório e drama a mais para o austero homem de Boliqueime.
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