"Há muitos "Nelos" (personagem de Herman José que é casado, mas é homossexual) no país: no mundo da televisão, do social, da política. E eu tenho vergonha das pessoas que não se assumem e que usam uma máscara", Carlos Castro, cronista, "Destak", 5 de Julho, 2007
10 julho, 2007
Uma petição "jocosa"
A petição promovida pela sociedade civil com vista a despenalizar Fernando Charrua, professor de Inglês, que trabalhava há quase 20 anos na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), suspenso por ter feito um comentário jocoso à licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates, conta já com perto de 2 mil assinaturas. Veja quem assinou e os comentários "jocosos" proferidos pelos que rubricaram a petição.
Atitude competitiva e fiscal
O futebol é um negócio e os futebolistas são mercadoria. Ninguém contesta. Pepe, Nani e Anderson, foram contratados por dezenas de milhões de euros pelos dois maiores clubes do mundo que personificam na perfeição a era do marketing global. O guarda-redes do Sporting, Ricardo, não gostou do que ia desembolsar em impostos e decidiu rumar até à Andaluzia para incorporar-se às fileiras do Bétis, um clube com uma das “aficións” mais entusiastas de Espanha, mas que esteve à beira da despromoção nesta temporada. No outro lado da fronteira, desde 2003 que o fisco espanhol cobra menos aos jogadores estrangeiros. Só a título de exemplo, 180 mil euros é o total pago à agência tributária espanhola por um clube que paga um salário de 500 mil euros a um jogador estrangeiro. Não estamos a defender que os futebolistas de alta competição deixem de ser tributados, mas em matéria de competitividade fiscal e desportiva estamos na cauda. Que o “labreca”, herói nacional do Euro 2004 e do Mundial 2006, tenha “suerte” en la porteria.
Sabia que...?
O mau funcionamento do sistema nacional de Justiça provoca um prejuízo de cerca de 11 por cento (150 milhões de euros) para o crescimento do PIB, tomando-se por base a média da última década.
Portugal labiríntico
O facto de viver em França há 30 anos, não impede Eduardo Lourenço de ser provavelmente o nosso compatriota vivo que melhor reflecte sobre o que é ser português hoje. Em entrevista ao jornal “Ensino Magazine”, o autor do “Labirinto da Saudade” critica o sentimento de “espera” latente no nosso povo e afirma que falta um projecto colectivo mobilizador. Lourenço lembra que Portugal ainda vive o trauma do fim do império: “Quando o império se esfumou, ficámos reduzidos à nossa porção europeia e ao capital de memória como país colonialista”.
Leia a entrevista
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A obsessão securitária de Abramovich
O jornal britânico "Sunday Times" revelou toda a obsessão que o patrão do Chelsea, Roman Abramovich tem pelas questões de segurança. O multimilionário russo teme um eventual sequestro e não olha a gastos para "blindar" os seus movimentos a qualquer intruso. Abramovich tem 40 seguranças ao seu dispor, 20 em Inglaterra, e os restantes contratados para as deslocações do empresário ao estrangeiro e ao seu país Natal, a Rússia. A excentricidade custa-lhe 1,7 milhões de euros por ano, mas para quem tem uma fortuna avaliada em 16 milhões, a mossa não será muita. Ao melhor estilo 007, o mesmo jornal relata ainda que um dos iates do russo, de nome "Pelouros", tem vidros à prova de bala e um sistema que detecta mísseis. Em caso de ameaça eminente, o russo e o seu séquito podem escapar, estejam ondem estiveram, de helicóptero ou (pasmem-se!) de submarino privado...
Floribela furibunda
O balão Floribela, também conhecida por Luciana Abreu, encheu, encheu, encheu e agora perde ar a uma velocidade estonteante. De passagem por Elvas, onde apresentou um dos seus espectáculos, perante uma plateia em número distante de outros momentos áureos, a nortenha "passou-se dos carretos" e mandou vir com o azarado Penim. Exigiu que o seu programa seja transmitido em prime time, 21 horas para ser mais rigoroso, argumentando que às 19 horas as crianças ainda estão a caminho de casa vindas da escola. Qualquer dia Moniz ainda lhe pisca o olho ou então a Flor, dados os seus dotes de dançarina, inscreve-se nos Alunos de Apolo.
O "circo" derrotou o ambiente
José Eduardo Moniz, soma e segue. O director-geral da TVI apostou forte com a mega-transmissão das "7 maravilhas" e ganhou. Nuno Santos, director de programas da RTP, apostou cegamente no "cavalo" chamado "Live Earth" e perdeu. Diga-se que a "maratona" televisiva do canal do Estado não conseguiu um lugar no top dos 20 programas mais vistos. Elucidativo.
Possuído pelo mau perder, Santos disse à imprensa lamentar que "o público tenha preferido o circo (leia-se "7 Maravilhas) ao ambiente». O povo, na televisão como nas eleições, é soberano, caro Nuno.
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