31 julho, 2012

Se estás teso, junta-te a eles

A 15 dias do início do campeonato, nenhum canal generalista, a emitir em aberto, se chegou à frente para comprar os jogos da primeira liga ao monopolista «Oliveirinha». Já se aventa em alguma imprensa que a RTP, a SIC e a TVI vão unir esforços e dividir despesas, distribuindo entre si os «restos» que a SportTV quiser vender. Caso contrário, se o respeitável adepto quiser ver a bola, que pague o dízimo ou alugue bancada central num café próximo.

30 julho, 2012

A autoridade no cumprimento do dever

No penúltimo dia de labuta, antes do retiro do guerreiro para destino incerto, Passos Coelho foi a Belas ver como é que o corpo de intervenção da PSP actua quando um grupo de manifestantes se insurge contra um governante ou outra personalidade com protecção policial. Pelos vistos gostou do que viu. Elogiou a «demonstração» e os figurantes. Não há notícias que os manifestantes a fingir lhe tivessem dirigido qualquer impropério. O respeitinho é muito bonito. E o boné fica-lhe a matar, não acham?

Prémio «já fizeste, ou estás para fazer»

«Acho que temos o ministro das Finanças mais rigoroso dos últimos anos. E pode pôr muitos anos nisso (...) se alguém olha para os custos é o professor doutor Vítor Gaspar», Ricardo Salgado, presidente do BES, Agência Lusa, 30 Julho 2012

A receita do Presidente

Na visita que fez à aldeia olímpica, em Londres, Cavaco incentivou os portugueses a praticar o que chama de «desporto caseiro». A frase não mereceu qualquer debate na comunicação social, mas é especialmente enigmática. Sabendo que o Presidente já estimulou os portugueses a fornicarem para aumentar a natalidade, não é de descartar que as meias palavras do senhor de Boliqueime sejam um incentivo para o Manel andar no «truca-truca» com a Maria. Faz bem à pele e à circulação e sempre se perde umas calorias.

O «efeito Mamede»


De 4 em 4 anos é sempre a mesma coisa. Os portugueses pensam que vão ver os seus atletas chegar à Portela ou a Pedras Rubras com as arcas cheias de medalhas. É uma ilusão. Sem política desportiva e um plano nacional para o desporto que comece desde muito cedo nas escolas, é impossível acalentar grandes expectativas. Os Lopes, as Rosas, as Fernandas, os Évoras e as Neides deste nosso portugalzinho são excepções a uma mediocridade muito nossa. O que é ingrato é malhar em cima de jovens, homens e mulheres, que treinaram anos a fio para uma prova, para um sonho, que em poucos minutos é desfeito, como o esboroar de um castelo de cartas. O caso de Telma Monteiro, hoje eliminado logo no primeiro combate, creio que reside numa outra debilidade muito portuguesa: o factor mental. A judoca pode ter feito um ano fantástico na sua modalidade, mas o dorsal olímpico pesa muitos quilos. É o tal «efeito Fernando Mamede», o célebre atleta de fundo português que batia os recordes europeus e mundiais em meetings, mas quando pisava uma pista nas olímpiadas, como aconteceu em Los Angeles 84', desistia a meio e ia chorar para junto do mar.
Cá para mim todos estes atletas olímpicos são uns heróis. Sei que se esforçaram para «isto» e no «seu» momento fracassaram. Política desportiva sem investimento e sem cabeça é insucesso pela certa.

O amor é lindo!

Pinto da Costa deu o nó com a Fernandinha na localidade de Touros, Brasil. É o terceiro enlace do presidente portista. Um verdadeiro recordista de títulos e de matrimónios.

28 julho, 2012

The show must go on

Depois da cerimónia de abertura que dividiu opiniões, é altura de desmontar a feira no Estádio Olímpico de Londres. A organização anunciou que são precisas 60 horas para arrumar o que durou 3h30. O hercúleo trabalho comporta 317 quilómetros de cabos, 7 mil metros quadrados de relva artificial e as 320 camas que actuaram durante a homenagem ao serviço de saúde público britânico. A trasladação da pira olímpica é outro trabalhinho simpático para os operários. The show must go on...

Made in Britain


Ultrapassar Pequim'2008 era missão quase impossível, mas na terra de James Bond, não há impossíveis. Criativos, os britânicos fizeram da cerimónia de inauguração das Olímpiadas de Londres 2012 um espectáculo que primou pela diferença, com recriações históricas, vários concertos e um certo dedo cinematográfico, ou não fosse esta grandiosa empresa chamada «opening cerimony» atribuída ao realizador Danny Boyle, o autor de «Quem quer ser bilionário?». 
Admirável espectáculo que procurou eliminar tempos mortos e que trouxe para o estádio de Stratford movimentos e personalidades «made in Britain». Desde «Mr. Bean», a JF Rowling, de David Beckham, a David Craig, da Orquestra Sinfónica de Londres, ao inventor da world wide web, Tim Berners-Lee. Tudo a um ritmo sempre pop, num espectáculo que Boyle definiu como «sendo para todos». No país dos «Beatles» não podia faltar o ícone da banda, sir Paul McCartney que cantarolou o inevitável «Hey, Jude». Não é famoso, mas cria comunhão.
Curiosa, também, a homenagem ao serviço nacional de saúde britânico, a mensagem de sustentabilidade que foi transversal a toda a cerimónia e, não menos importante, a «nuance» de nesta edição não ter havido uma grande personalidade a acender a chama olímpica. A configuração da pira olímpica é que mudou de modelo, já o acto de a acender coube a meia dúzia de jovens. Está de parabéns quem idealizou em termos conceptuais esta cerimónia. Surpreendente, diferente e muito intensa. O imenso monte com bandeiras e uma árvore no topo que esteve durante toda a cerimónia dentro do estádio é um perfeito portento de imaginação. Para a história ficará a curta metragem em que Daniel «Bond» Craig dá uma boleia de herlicópetro à Rainha Elizabeth até ao estádio. O pára-quedas abriu, mas felizmente eram duplos.

27 julho, 2012

A frase do dia


«Tenho impressão de que o "jackpot" do Euromilhões não chegava para resolver os problemas do país», Jorge Salavisa, coreógrafo, respondendo à pergunta o que faria se vencesse o 1.º prémio, Diário de Notícias, 27 Julho 2012

Olímpiadas em tempo de austeridade


Bem sei que o orçamento para a cerimónia de abertura desta noite é inferior aos Jogos Olímpicos de Pequim, mas seria hipócrita dizer que estas são as Olímpiadas da austeridade. Basta olhar para o negócio dos patrocinadores, dos direitos televisivos e do dispositivo de segurança. Rios de dinheiro que davam para sanear contas públicas de nações inteiras. Acomodem-se nos vossos sofás, sintonizem nos canais HD e aproveitem os 16 dias de glória, este ano, com a particularidade de ser no mesmo fuso horário que o português.

A dor do paciente espanhol


As revistas bem informadas e especializadas em fazer lóbi, normalmente não falham. O que a «Der Spiegel» e a «The Economist» publicam quase sempre tem forte possibilidade de acontecer. Na edição de hoje, mais um artiguinho sobre o inevitável resgate total da Espanha. A capa é eloquente, como a imagem documenta. No interior à peça é dado o nome de «O paciente espanhol». Palavras para quê?

26 julho, 2012

O genro

O genro de Cavaco e mais uns amigos endinheirados conseguiram comprar por uns míseros 21 milhões o Pavilhão Atlântico, que sai assim da esfera estatal. Deseja-se os melhores sucessos ao Montez e, já agora, que dê uma mãozinha ao Aníbal e à Maria sempre que as migalhas que recebem das suas pensões não for suficiente para as despesas lá na «barraca» do Possolo.

A frase do dia


«Para mim, o meu galo de Barcelos é o Cristiano Ronaldo», Paulo Bobone, socialite, em entrevista ao jornal «I», 26 Julho 2012

Que se lixe a língua



Maria Filomena Mónica, sempre desbragada mas certeira nos comentários, rotulou de «linguagem própria de casas de banho masculinas», o «que se lixem as eleições» dito pelo Primeiro-Ministro no célebre jantar em S. Bento. Só faltou dizer para fechar a tampa da sanita.

O político perdulário


A «Visão» anuncia com estardalhaço um perfil sobre o Relvas «desconhecido». Ainda não li, mas a avaliar pelas primeiras leituras que vão aparecendo no Facebook e na blogosfera, é a repetição que o ministro é um viciado em telemóvel e gastou dezenas de milhares de euros (ele não, a câmara de Tomar, nomeadamente, ou seja, todos nós) em contas. Este homem é um verdadeiro turbo ministro e um turbo aluno. Sinceramente, voyeurismo à parte, era mais interessante publicar o conteúdo de certas conversas de Relvas, do que reiterar o argumento que um tipo que apregoa a poupança da máquina do Estado, afinal é um perdulário de alto coturno.

Perdidos


A capa do «Libération» é elucidiativa. «Perdidos», em castelhano, com tradução para francês em baixo, com a bandeira espanhola em fundo.

25 julho, 2012

Dieta de Passos deixa país raquítico

Não quer estar «barrigudo», mas deixou o país «um pau de virar tripas». Passos Coelho pelo traço de Henry Cartoon. Clique na imagem para ampliar.

Amarga efeméride


Ironia do destino, assinala-se hoje os 20 anos sobre a inesquecível cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Barcelona. Isto numa altura em que a alegadamente próspera Catalunha, apede auxílio à não menos financeiramente decadente Espanha. Uma espécie de diz o roto ao nu. O mal a sul é geral, Está tudo a pagar, com língua de palmo, duas décadas de pão e circo.

24 julho, 2012

«Queimado» coordena comissão vítima de incêndios


A política é lixada (parafraseando o nosso querido PM) e tem coincidências do caraças. Passos Coelho criou uma comissão  interministerial de apoio às vítimas dos fogos florestais, coordenada pelo ministro, Miguel Relvas, também conhecido por ser o político mais "queimado" deste governo.

Balsemão passa o testemunho, mas não se reforma


Balsemão, o «Berlusconi» português, sem festas «bunga-bunga», fez uma escolha sensata para seu sucessor. Pedro Norton, o ainda jovem gestor de 44 anos, mas com duas décadas a trabalhar no grupo do «Citizen Kane» de Cascais. Escolheu-o, porque viu nele, certamente, um talento para gerir um negócio a viver dias difíceis e evitou passar a batata quente a um dos seus três filhos, que já ocupam cargos na Impresa. A partir de Outubro, Balsemão passa a «chairman» do grupo de comunicação social, a tal Rainha de Inglaterra que terá palavra sobre (quase) tudo, ficando com espaço mais livre para, nos bastidores, procurar evitar a privatização da RTP, que seria o golpe de misericórdia no "porta-aviões" da empresa, a SIC.

23 julho, 2012

Provavelmente a frase do ano

«Que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal», disse Pedro Passos Coelho aos deputados do seu grupo parlamentar, no jantar de fim de legislatura. Oxalá não se arrependa. Ou será que quis antes dizer: «Que se lixe Portugal, o que interessa são as eleições»?

A loucura é a sua ideologia


Chama-se James Holmes e é a «besta» de Denver ou o auto-intitulado «Jocker», que na madrugada de sexta-feira irrompeu num cinema dos arredores da capital do Estado do Colorado para uma matança indiscriminada. Para quem viu as imagens do tribunal do Colorado, o cabelo laranja é o que incomoda menos, agora o olhar perdido e a sonolência do réu, fazem antever que a loucura deste homem de 24 anos foi controlado por uma forte sedação. São estes os insanos terroristas dos tempos modernos, onde a realidade e a ficção se confundem perigosamente.

Pergunta para um milhão de euros

Em frenético zapping, deparei-me com uma entrevista ao historiador Niall Ferguson na CNN. As convulsões na Europa eram o tema da conversa com Fared Zakaria. Dizia o britânico que se a Grécia sair do euro vai ser um «pandemónio na Europa» e que a pergunta lógica a fazer a seguir é: «Who's next?». Adivinhem quem...

22 julho, 2012

Era uma vez um espanhol, um italiano e um grego

No dia em que Bruxelas e Berlim filtraram em importantes meios de comunicação que o tempo da Grécia chegou ao fim, um espanhol decidiu fazer uma brincadeirinha em solo germânico. O piloto de fórmula 1, Fernando Alonso, venceu no GP da Alemanha e no final, apesar de ressalvar «perceber pouco de política», fez o balanço da corrida: «Um espanhol, com um carro italiano, desenhado por um grego, ganha na Alemanha».  Realmente, se não houvesse desporto, a vida era um aborrecimento.

A táctica do «escorpião»

Ninguém imagina que as intervenções públicas de dirigentes de topo do CDS não estão coordenadas com Paulo Portas, que sabe mais a dormir do que Passos acordado. O gestor e presidente do conselho nacional do CDS, Pires de Lima, veio hoje advogar uma descida da carga fiscal para o orçamento 2013, isto numa altura em que o governo, liderado pelo PSD, pondera aumentar a carga dos impostos que os portugueses suportam. Não sei bem o que significa este governo a duas velocidades, só sei que isto quer dizer tudo menos coesão. O «escorpião» Portas não faz estalar o verniz, mas escolhe as alturas de forma cirúrgica para espalhar o seu veneno.

20 julho, 2012

José Hermano Saraiva (1919-2012)


Ter pertencido ao Estado Novo ainda é parecido com ser portador de lepra. Nos obituários do costume, o único (e lamentável) defeito de José Hermano Saraiva foi ter estado sempre do lado de Salazar, de o apelidar de «ditador santo» e de dizer que o presidente do conselho deixou um país sem dívidas e sem desemprego. Em tudo o resto, como historiador, comunicador ímpar e divulgador da história de Portugal e de autor de um livro - A História Concisa de Portugal - Saraiva leva nota máxima e os maiores encómios que imaginar se possa.

And now for something completely different...

«Pelota» espanhola


Em Espanha a «tanga» já se foi e agora estão todos em «pelota», inclusive os «soldados da paz». Pelo arrojo acho que estes cavalheiros podem ser convidados para uma película de soft porno a que se podia dar o título: «A agulheta dos bombeiros em pelota».  Acho que o Almodovar era gajo para comprar a ideia.

19 julho, 2012

Fogo que arde sem parar

Se já é deprimente para quem não é madeirense assistir ao que se passa na  ilha, o que sentirão os naturais daquela região do país perante o avançar impiedoso das chamas? Que foi fogo posto parece consensual, que os efectivos madeirenses de socorro eram insuficientes, também, e o argumento da orografia não explica a inexistência de meios aéreos para combater as chamas numa região de relevo tão acidentado. O balanço ainda vai demorar dias a fazer, mas as marcas ambientais, agrícolas e turísticas vão demorar anos e anos a reparar. De uma das regiões mais ricas da Europa, a Madeira corre o sério risco de definhar e tornar-se numa região sem futuro. Este é o  verdadeiro inferno com que os madeirenses se vão confrontar quando acordarem deste tormento. Erros meus (deles), muito má fortuna...

A frase do dia

«O Tribunal Constitucional vai declarar inconstitucional as medidas fiscais anunciadas ontem pelo governo. Os carecas não conseguem gastar dinheiro no barbeiro tanto como os que têm cabelo e, por isso, não podem desfrutar do incentivo fiscal na sua plenitude», Luís Paixão Martins, dono da agência de comunicação LPM, na sua conta de Facebook, 19 Julho 2012

A manchete do dia

18 julho, 2012

Malapata madeirense

A malapata de Alberto João Jardim e dos  madeirenses continua. Primeiro o aluvião, depois a destruição do parque ecológico, o plano de ajustamento brutal e agora é um incêndio de proporções tremendas na zona alta do Funchal, na zona da Choupana e de São Gonçalo. O incêndio deflagrou minutos depois do secretário regional, Manuel António, ter garantido que «o pior já tinha passado». O que mais irá acontecer à «pérola do Atlântico»?

Relvas nos Pirinéus


Foi a imagem choque do dia. Um indivíduo foi flagrado na subida do Col du Tourmalet, na etapa rainha do Tour de France, com um miúdo às cavalitas e uma cartolina amarela com a inscrição: «Vai estudar, Relvas». Um «caso» verdadeiramente internacional, até nas rampas dos Pirinéus.

Putas ao poder


A austeridade é lixada, mas ainda não tolhe a criatividade do povo oprimido. Um cartaz que vi nas páginas do diário digital «El Mundo», empunhada por uma jovem espanhola, tem das mensagens mais irreverentes que vi nos últimos tempos. Mesmo para os que não «pescam» patavina de castelhano, acho que o  colorido cartão dispensa tradução...

17 julho, 2012

Bispo em curto-circuito

Deve ter havido curto-circuito na cabeça de D. Januário, o bispo «vermelho» das Forças Armadas, para apelidar o governo de «corrupto», «gangue» e alguns dos seus membros de «diabinhos negros». Diz ele que, em contraponto, o governo socrático era constituído por «anjos». O ministro da defesa, Aguiar Branco, respondeu-lhe bem. Se tem provas, apresente-as na Procuradoria Geral da República.

Mais do que uma estação de Metro


Os portugueses são loucos por construir museus debaixo da terra. O Metro de Lisboa é francamente bonito, mas é o exemplo perfeito do despautério de dinheiro. Enquanto em outras cidades, como Paris ou Londres, o metro é para usar e sair o mais rapidamente, cá serve para um exercício de contemplação estética. O cartoonista António é o responsável pelos portugueses excelentíssimos que ilustram as paredes da nova estação de Metro do aeroporto, hoje inaugurada. A avaliar pelo Fernando Pessoa, na foto ao lado do seu «criador», esta nova estação bem que merece uma visita para tirar umas fotografias.
Era polémica pela certa, mas recuperar para um local desta estação o eterno cartoon do Papa João Paulo II com o preservativo no nariz,  seria uma das maiores atracções da nossa capital. 

Antes de o ser, já o era




Andamos a discutir se o «curso» do ministro Relvas foi tirado em 2006/2007 e, afinal, já tínhamos «Dr.» em 2004. Mania da difamação!

16 julho, 2012

Salvo por um tal Heimlich


É o novo herói madeirense. É o comandante dos bombeiros voluntários de Santana, que salvou Alberto João Jardim de se engasgar com um pedaço de carne, durante o almoço de domingo. O segredo está na manobra de Heimlich, as tais providenciais pancadas que desimpediram a traqueia do líder regional. Se fosse nos tempos de abastança, era já uma pensão vitalícia para o determinado «soldado da paz». Não havendo pilim, fica o agradecimento.

Tralha social-democrata

É uma foto que corre por várias contas de Facebook. Estes laranjinhas de carteirinha a benzer-se e persignar-se num acto religioso. «Boneco» único e oportuno. Um Opus Dei, um larápio profissional oculto em paragens africanas, um mestre das patentes e um rei da faculdade. Tanta tralha junta, nem merece a pena ser reciclada.

15 julho, 2012

Próxima estação: Aeroporto

É já na terça-feira que Lisboa vai ser uma das últimas capitais da Europa a ter a ligação em metropolitano do centro da cidade até ao aeroporto. Vai abrir, com pelo menos uma década de atraso, o último troço da linha vermelha entre o Oriente e o Aeroporto, com Moscavide e Encarnação de permeio. Os «fogareiros» ficam com o pouco que restava do negócio arruinado e se tentações houvesse, mesmo no domínio da ficção científica, para construir um novo aeroporto, caem completamente por terra. Fica só a dúvida se a capacidade de resposta do serviço da empresa pública Metropolitano de Lisboa, à beira da fusão com a Carris e a braços com outras restrições, vai estar à altura do prolongamento da linha e do natural aumento da procura.

A frase do dia

«Fiquei satisfeito porque agora também vou requerer várias licenciaturas para mim (...) Trinta e tal anos de governo, engenheiro honorário declarado pela Ordem dos Engenheiros, doutorado 'honoris causa' por uma universidade, presidente de várias associações filantrópicas (...) penso que vai dar para Veterinária, Biologia, Informática e Astronomia. Vou querer estes quatro cursos (...) isto não é uma critica ao sistema, é um direito», Alberto João Jardim, reagindo, com ironia, ao caso sobre a licenciatura do Caso Relvas, DN Madeira, 15 Julho 2012

Os mimos do Daniel

Já estava «para lá de Bagdad», mas ainda ouvi o «berloquista» Daniel Oliveira chamar, entre outros mimos, «bandido» ao ministro Relvas na tertúlia do «Eixo do Mal» na SIC-Notícias. Não consta que o ministro vá accionar judicialmente Oliveira.

14 julho, 2012

A frase do dia

«Se ele diz que tem a consciência tranquila é porque abusa do Xanax», Ana Gomes, eurodeputada, referindo-se às declarações do ministro Relvas sobre o caso da licenciatura, TVI24, 13 Julho 2012