«O mundo mudou», disse Sócrates até à exaustão. «O aumento significativo dos riscos e das incertezas», refere o Gasparzinho para explicar o descalabro. A verdade é que continuamos, desculpem a expressão, na merda. A execução orçamental falha, a receita fiscal derrapa, a meta de 4,5 por cento do défice é uma miragem. Sem ludibriar e sem mentir, o Gasparzinho fez uma espécie
de «mea culpa» por ter contribuído para o esmagamento da economia nacional. O subsídio dos funcionários públicos e dos desgraçados
pensionistas já foi confiscado, o dos privados virá a seguir. Não é preciso ser Zandiga ou a Maya.
O PS não tem motivos para abrir muito a boca, mas é inequívoco que estamos numa «espiral recessiva». Como estimou, de forma sábia e sem se comprometer, como convém, o secretário de Estado da Administração Pública, os subsídios serão «repostos logo que seja possível». Provavelmente numa manhã de nevoeiro cerrado, à espera de D. Sebastião, quer ele venha ou não.
O PS não tem motivos para abrir muito a boca, mas é inequívoco que estamos numa «espiral recessiva». Como estimou, de forma sábia e sem se comprometer, como convém, o secretário de Estado da Administração Pública, os subsídios serão «repostos logo que seja possível». Provavelmente numa manhã de nevoeiro cerrado, à espera de D. Sebastião, quer ele venha ou não.