23 janeiro, 2013

Aristides, o provedor do povo


Tenho sido uma das vítimas das sucessivas greves dos cavalheiros do Metro de Lisboa. Desde o início do ano, os senhores decidiram marcar greves, todas as terças-feiras, entre as 6 e as 10 da manhã, fornicando o «Zé» Povo que quer ir humilde...mente contribuir para o PIB nacional e para o «sucesso» dos mercados. Na guerra de surdos, a tutela diz que cada greve custa 200 mil euros à empresa, a administração do Metro revela que os trabalhadores da empresa recebem um ordenado médio bruto de 2100 euros. Como é óbvio, os trabalhadores desmentem tudo e dizem que estão a mexer com os seus direitos. Neste fogo cruzado, quem se lixa é o mexilhão. Fiquei mais optimista quando soube que foi constituída uma comissão dos utentes lesados do Metro, que tem como porta-voz o grande Aristides Teixeira. Ex-actor, ex-porta voz do movimento contra as portagens na ponte 25 Abril, e ex-mais qualquer coisa que agora não me ocorre. Hirto e firme e força na verga, Aristides. Estamos contigo!!!

Mercados, feiras e «ciganos»

Está tudo satisfeito com o regresso aos mercados. Até o Ricardinho Salgado. Quando esse abre a boca para elogiar alguém, é porque já fez, ou está para fazer.