13 fevereiro, 2010

O «Sol» e as crianças

Anda por aí um grupo do Facebook que jura «ter comprado o "Sol" por causa do DVD para as crianças». São é uns grandes mentirosos que têm pejo em confessar que gostam do «jornalismo de buraco de fechadura», como graciosamente o caracterizou o nosso «premier». Lamenta-se que a direcção do jornal do arquitecto tenha promovido uma edição extra do jornal sem qualquer mais-valia em relação à de sexta-feira de manhã. Mas vindo do director Saraiva, já nada espanta. É o que se chama vender gato por lebre.

A frase do dia

«Estou a ler "Mudar" de Pedro Passos Coelho. Mas estou quase a trocá-lo por "Romper", de Paulo Rangel (isto enquanto não sai "Escavacar" de José Pedro Aguiar-Branco)», João Miguel Tavares, comentador e director-adjunto da "Time Out", jornal "I", 13 Fevereiro 2010

Omissão intencional

Sócrates continua a ser diariamente "frito" nas páginas dos jornais e nos ecrãs de televisão. A «intrigalhada» está ao rubro, mesmo no seio das «famílias» socialistas. O PM, através do oficial DN, diz que só sai à lei da bomba, ou seja, com eleições, mas o seu até à data leal, autarca Costa, lá vai dizendo ao «I» que caso o secretário-geral do PS abandone o governo, o partido «tem no governo e na assembleia boas soluções». O Costa esqueceu-se de referir que na Câmara de Lisboa elas também existem. Neste caso, a omissão foi propositada. Na primeira oportunidade, Costa será o primeiro a abandonar a câmara da capital e a saltar para o Largo do Rato. O que era uma pena, pois deixaríamos de ter os comentários do outro mano Costa, o sempre assertivo Ricardo.

A frase do dia

«O país parece uma Sicília e a culpa não é só dos políticos (...) é de um povo que deixou este país chegar a este estado, um povo que não tem valores e que acha piada a todas estas 'golpadas'», Alberto João Jardim, à entrada para o Conselho Nacional do PSD, TSF, 12 Fevereiro 2010