Chama-se Peter Burkill e é o comandante da British Airways que evitou uma tragédia na aviação civil no aeroporto de Heathrow. O avião perdeu o trem de aterragem, saiu da pista e só por milagre 3 passageiros ficaram feridos. Sabe-se agora que só a perícia do comandante evitou que as zonas povoadas em redor do aeroporto mais movimentado da Europa fossem poupadas ao impacto de um avião desgovernado. A inglaterra está apaixonada pela simplicidade e pela fotogenia do sr. comandante. Quem disse que já não há heróis? Thanks, Mr. Burkill.
19 janeiro, 2008
Compre o brinde e leia, se tiver tempo
Os jornais e as revistas portuguesas parecem pequenas FNAC. Para estancar a queda de vendas e de leitores, toca a distribuir aos pouco exigentes "tugas", DVD, livros, enciclopédias em fascículos, porcelanas, trens de cozinha, etc, etc. "DN", "Correio da Manhã", "Jornal de Notícias", "Visão" e "Sábado", são algumas das publicações que começaram ou vão começar a ofertar brindes aos compradores. E a este paradoxo chegámos: o leitor vai à banca adquirir não o produto editorial, mas o extra. José António Saraiva, o director do "Sol" que disse que os brindes iam ser a droga que mataria os jornais, também acabou por morder o isco. Bem prega Frei Tomás...
Santos da casa fez milagres
José Rodrigues dos Santos safou-se do processo disciplinar que lhe havia sido instaurado pela administração das RTP liderada por Almerindo Marques. O processo foi arquivado. Os novos responsáveis pelo canal do Estado devem ter pensado bem nas implicações económicas e até de marketing. Rodrigues dos Santos é seguramente um dos rostos mais valiosos da RTP e o seu despedimento representaria um empobrecimento no leque de pivots do Telejornal, até porque José Alberto Carvalho deverá deixar os ecrãs por ter sido nomeado director de informação. Teoria da conspiração: o ministro Santos Silva, pegou no telefone vermelho, chutou para cima Almerindo para liderar as Estradas de Portugal , que assim deixou de chatear com o seu mau feitio, e manteve Rodrigues dos Santos no cargo. É o que se chama matar dois coelhos com uma cajadada.
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