16 maio, 2010

Ciao!

Este português excelentíssimo continua a coleccionar títulos. Mourinho é o melhor treinador do mundo e cada movimento seu dentro e fora do campo é seguido como se de um jogador de «top» se tratasse. Se vencer a Champions no sábado, em Madrid, cimentará o seu posto de «special one» e poderá abandonar o Inter com a noção de missão cumprida até porque, como hoje reiterou, «Itália não é a minha casa». Mourinho e a famelga deverão abandonar a casa do Lago di Como e rumar a Liverpool ou Madrid.

Tenho a leve sensação...

Se a selecção nacional não entusiasma, o que dizer da pseudo-música oficial dos Black Eyed Peas, «I Gotta a Feeling», apadrinhado pela BES? É uma espécie de «We are the champions» do século XXI, versão americanada e apimbalhada, que em nada identifica a selecção das «quinas». Saudades do «Bámos lá cambada» do grande «José Estebes», corria o ano de 1984.

Parlamento de serviço

Só os grandes decisores é que obrigam os deputados a trabalhar a desoras e nos «dias do Senhor». Depois de uma célebre audição a Belmiro de Azevedo às 8 da manhã, hoje foi a vez de Zeinal Bava, o presidente da PT, prestar depoimento às 11 da manhã de um domingo. Talvez não fosse má ideia ter um Parlamento a funcionar em permanência, tipo farmácia de serviço, com os deputados (visto que são mais de duas centenas) a trabalharem por turnos.

Bento XVI, antes e depois de Portugal

Mais de 150 mil pessoas encheram hoje a praça de São Pedro, no Vaticano, numa manifestação de apoio ao Papa por causa dos escândalos de pedofilia que têm afectado a Igreja Católica. Parece haver um antes e um depois no Pontificado de Bento XVI após a visita a Portugal. Ainda dizem que não somos importantes. Eu que tanto vergastei a D. Fátima da cobertura do «Prós&Prós» da visita de Sua Santidade, começo a dar-lhe razão: Ratzinger saiu mais homem do nosso País.

A frase do dia

«Não dei a mão ao Governo, dei a mão ao país», Pedro Passos Coelho, presidente do PSD, em entrevista ao «Jornal de Notícias», 16 Maio 2010

Disputa familiar

Sopram ventos de mudança na política britânica. Cameron e Clegg estão condenados a entender-se na chefia do governo, enquanto na oposição, depois de Brown sair de cena, prepara-se o confronto entre dois irmãos para liderar o «labour», Ed Miliband desafia David Miliband. A coisa promete.