13 setembro, 2010

Incendiários com rosto

Ainda no seguimento do «crime do século» de Guimarães, o Benfica apelou hoje aos seus adeptos para não assistirem aos jogos do clube fora de casa, denominou o secretário de Estado do Desporto «persona non grata» e suspendeu as negociações com a SportTV para a renovação do contrato sobre transmissões desportivas que une as duas instituições. Recados bem capazes de fazer deflagrar fogos, quase fora de época, com incendiários perfeitamente identificados.

A letargia nacional

O serão televisivo desta segunda-feira acaba por explicar a letargia que reina na relação entre os cidadãos e a politica. No dia seguinte ao fim-de-semana, debate-se de forma acalorada, a roçar o boçal, os penalties por assinalar, o amarelo que não era ou o fora de jogo mal tirado. No debate da nação que é o «prós & contras» ainda se dá gás à sequela Queiroz, minutos depois de o ex-seleccionador ter ido à «Grande Entrevista», em formato especial, com Judite de Sousa. Uma verdadeira overdose. Muita areia para os olhos. Assim se enganam os papalvos e os outros. Sócrates é bem capaz de durar até 2012. Já não digo nada.

«Picareta falante» substitui «Petit Larousse»

Henrique Monteiro, amante de uma boa ópera e de «Facebookar», deixa em Janeiro de 2011 o cargo de director do «Expresso», sendo substituído por Ricardo Costa. Monteiro leva um chuto, mas para cima, ascendendo a administrador não executivo da Impresa Publishing e director coordenador editorial para Novas Plataformas. Um cargo com um nome pomposo, que deve dar ao «Petit Larousse» tempo para cultivar, ainda mais, os seus peculiares hobbies durante o horário de expediente. Quanto a Ricardo Costa, também conhecido pela «picareta falante» do jornalismo, espera-se que se resguarde de dar opinião por tudo e por nada e, já agora, que deixe de apresentar o «Expresso da Meia Noite». Seria demasiado tempo de antena para o director dessa instituição do jornalismo chamada «Espesso», perdão...«Expresso».

As confissões de um «pesetero»

«Sou patriota, sou português, adoro Portugal, mas gosto mais de mim», Luís Figo, ao afirmar-se «queimado» no seu país, nomeadamente depois do caso Tagus Park, rejeitando qualquer possibilidade de ser futuro presidente da FPF, RTP-1, 13 Setembro 2010