18 agosto, 2010

A misteriosa visita do delfim Rolando

Macacos me mordam se eu esta tarde não vi o administrador da Controlinvest, Rolando Oliveira, e delfim do todo-poderoso Joaquim Oliveira, também conhecido pelo Oliveirinha dos anúncios e do futebol, a sair da sede do jornal «Público», na Rua Viriato. Desconhecendo o motivo que levou a esta visita da concorrência à publicação da Sonae, sempre é lícito especular que o jovem Rolando tenha ido à loja do «Público» desesperadamente em busca da completamente esgotada colecção dos doces para a Bimby. Até porque, empresários ocupados como este não têm tempo para a cozinha.

Estes publicitários devem estar doidos!

A McDonalds nunca foi muito querida em França, tendo sido até bastião do sentimento anti-americano nutrido pelos gauleses. O último anúncio da marca de fast-food está a indignar os fãs do mítico herói da Gália. Em vez do javali, Asterix & friends estão em redor de uma mesa a degustar um hamburger e batatas fritas, ao som da música local. Ciosos da sua cultura, os franceses consideram o anúncio um «insulto à herança nacional». Ou será chauvinismo puro?

O coleccionador de casos

Vi a foto na edição impressa do «Correio da Manhã» e quis certificar-me, na versão online, que o que observava era mesmo fiel à realidade. O carro de Carlos Queiroz, ontem, à saída das instalações da Federação, estava imundo, digno de lá se escrever «lava-me porco». É apenas um pormenor, mesquinho, dirão alguns. mas que bem pode caracterizar a personalidade de quem tem milhões e não verga (e bem, diga-se) no braço de ferro com a FPF, e não dispõe de 10 minutos para mandar alguém lavar-lhe a viatura. Mais um caso para este professor que alguns, já dizem, adora coleccioná-los.

Fuck you, budy!

Um meteorologista da BBC News está em apuros depois de ter feito um gesto obsceno para o pivô da emissão, que levantou algumas dúvidas sobre a fiabilidade das previsões. O pior é que o gesto foi mesmo emitido, «on air», como se diz na gíria. Mais um «pára-quedista» do Tempo. Já não se fazem cavalheiros da meteorologia com o saudoso Athímio de Azevedo.

«El culebrón del verano»

Rui Vilhena, o argumentista da maior parte das novelas de sucesso da TVI, gostaria certamente de ter escrito a história que marca o verão, ou como dizem os espanhóis, «el culebrón del verano», uma espécie de co-produção luso-brasileira, com intervenientes de ambos os países. Os ingredientes são de novela: Um empresário podre de rico, Tomé Feiteira, a sua amante, Rosalina, um homicídio, uma herança milionária, uma filha ciumenta e um advogado e ex-deputado português, Duarte Lima, alegadamente acusado de ter desviado uns dinheiritos da herança do velho e especialmente benquisto junto da sociedade portuguesa devido ao seu meritório trabalho no âmbito do combate à leucemia. Não me digam que este argumento não pede meças ao que o escritor de «Equador», o tal que detesta o Facebook, urdiu, primeiro em livro e posteriormente adaptado para TV.