14 abril, 2008

Expressamente para provocar

Outros valores se levantaram. E fortes. Não queria, mas volto ainda hoje ao tema do «sr. Jardim». Henrique Monteiro, o director do «Expresso» disse há minutos na SIC-Notícias que «há défice democrático na Madeira» e que as declarações exóticas que o presidente do governo regional profere «dependem da hora» (sic) e «à noite há atenuantes» (sic). Depois apelidou, subrepticiamente o líder madeirense de «louco», citando uma frase de Samuel Becket. Se Jardim não reparou, alguém lhe irá dizer. Nós ouvimos.

Os loucos da Madeira

Confesso que hoje não estou com paciência para gastar as preciosas tedclas do meu computador a falar do dislates do «sr. Jardim» e do «bando de loucos» que, segundo o próprio, tem assento no parlamento regional. Curiosamente, a maioria dos deputados com lugar cativo no hemiciclo insular, os tais «loucos», são...do PSD-Madeira. Prometo voltar ao assunto nos próximos 5 dias, período em que decorre a visita ao arquipélago do «sr. Silva». Haverá muito para escrever.

O episódio da Câncio já cansa

O PSD continua a arder em fogo lento. O episódio da namorada do Primeiro-Ministro está a contribuir para aumentar as labaredas. A direcção laranja considerou hoje inaceitável a participação de Fernanda Câncio num programa do canal 2 da RTP alegando que a jornalista do "DN» faz jornalismo de intervenção favorável ao PS e insulta o PSD. Através de um comunicado, o inefável Ribau Esteves, questiona "qual seria a reacção dos analistas do costume se a mulher ou companheira de um primeiro-ministro do PSD insultasse o líder da oposição socialista nos jornais ou lhe fosse atribuída a responsabilidade de produzir um programa na televisão pública". Ler isto, faz lembrar o eterno jogo da vitimização de Santana Lopes. E há outra coisa: escaranfuchar na vida pessoal dos adversários políticos já não dá votos. Lembrem-se do Santana e da sua maldosa referência aos «outros colos» de Sócrates.

A frase do dia

«O meu "marketing" são os resultados», Manuel Cajuda, treinador do Vitória de Guimarães, Diário de Notícias, 14 de Abril 2008

Voltei!!!

O «criminoso» volta ao lugar do crime. Pela terceira vez, Silvio Berlusconi é eleito presidente do governo italiano, ainda por cima com maioria nas duas câmaras parlamentares. Com 71 anos, e previsivelmente com 5 anos pela frente no executivo (o que em Itália nunca pode ser dado como um facto consolidado), a Berlusconi só o tirarão da política para uma cama de hospital ou para o cemitério. O «Citizen Kane» transalpino, envolvido em nebulosos casos de corrupção e suborno de juízes, mereceu a confiança de um eleitorado que não leva os seus políticos muito a sério, mas insiste em legitimar os que têm mais rabos de palha. Por arrasto, a Itália também não é levada muito a sério na cena internacional. Inquietantes semelhanças com a politica portuguesa. Também aqui os «criminosos» são sempre os mesmos.

O arrojado decote da Chanceler

O habitual cinzentismo da Chanceler alemã, Angela Merkel, conheceu um surpreendente intervalo na inauguração da Ópera Nacional de Oslo. O amplo decote do vestido de gala de Merkl provocou inusitado furor nas páginas dos jornais germânicos.

«Vaffanculo» X 3

O jogador da AS Roma, Francesco Totti, o David Beckam dos britânicos, passou-se dos carretos na jornada deste fim de semana e mandou o árbitro levar naquele sítio, não uma, não duas, mas três vezes. «Vaffanculo», em italiano, aliás como a foto comprova nos lábios do atleta. O juiz não o expulsou, mas a comissão disciplinar puniu-o com mil euros de multa. Que lhe sirva de emenda.