26 maio, 2008

Bloqueados e amnésicos

A sociedade civil portuguesa está cada vez mais amorfa. Protesta em silêncio, destila ódio contra os políticos, mas na hora do voto, engole um sapo, e volta a legitimar politicamente «esses malandros». O caso do preço dos combustíveis é paradigmático. Diz-se «raios e coriscos» do país e dos políticos diante das câmaras de televisão mas, logo a seguir, toca de encher o depósito que a malta é masoquista.
Onde é que estão os portugueses que corajosamente bloquearam a ponte 25 de Abril, no célebre «buzinão», no início da década de 90? Morreram todos?
O povinho está esquecido que os políticos têm medo que se pelam quando a rua se revolta.

Intelectuais exilados e criminosos asilados

Eduardo Lourenço e António Damásio são dois exilados intelectuais que escolheram sair do seu país de nascimento para viver no estrangeiro e exponenciar a sua excepcionalidade. Por seu turno, Jean Pierre Bemba, o antigo vice-presidente do Congo, procurado por crimes contra a humanidade pelo Tribunal Pena Internacional, esteve asilado no nosso país, a viver numa modesta vivenda na Quinta do Lago e devidamente protegido pela PSP.
Portugal é mesmo um inferno para as mentes brilhantes e um paraíso para bandidos e malfeitores de alto coturno.

O maldito anticiclone

A verdade inconveniente que há para contar sobre o desastroso tempo de Maio é que o maldito anticlone dos Açores «estacionou» no sítio errado e teima e não arredar pé. Ao que parece, avizinham-se, pelo menos, mais 9 dias de calvário. Haja saúde. Melhores dias virão e o Verão chega daqui a menos de um mês.

Manuela e o «homem da mala»

Somos dos que subscreve que seriedade e a credibilidade são características que assentam como uma luva a Manuela Ferreira Leite, mas ver entrar António Preto na sede da candidata na Avenida Defensores de Chaves, ao Campo Pequeno, não deixa de causar alguma inquietação. Cheira a poder. O «homem da mala» está de volta. Medo. Muito medo!

Novos ricos e novos pobres

Num país em que os novos pobres se multiplicam diariamente como cogumelos, também há os novos ricos, muito ricos. José Mourinho vai receber na sua mais que provável aventura milanesa cerca de 27 milhões de euros por três temporadas, só considerando salários. Para o «tuga» pobre, muito pobre, isto já para não falar dos indigentes, que recebem uma média anual de 12 mil euros por ano, notícias deste tipo só dão vontade de fugir...

A evolução histórica do roubo

Dos primórdios, à actualidade