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A proeficiente direcção do Sporting acaba de tomar uma medida de grande alcance desportivo: proibir as vuvuzelas em Alvalade. Realmente a invenção sul-africana é bem mais potente como instrumento para demonstrar o descontentamento face a maus resultados do que um coro de assobios desafinado. Esta só pode ser entendida como uma manifestação de desconfiança da equipa liderada por Paulo Sérgio.
Como o «CM» já anunciara e hoje confirma, Wellington vai sair em liberdade condicional ainda durante este ano devido ao novo código de execução de penas. Ou seja, poderá ir para o seu país, fazer a vidinha de sempre, como se nada fosse. O cinematográfico assalto ao BES de Campolide foi exactamente há dois anos. Já quase ninguém se lembra do épico desfecho. O banco do Salgadinho também está a fazer para esquecer o turbulento filme, pouco abonatório para a imagem da entidade. Vai daí, encerrou, há alguns meses, a dependência da rua Marquês da Fronteira, alegadamente por razões de estratégia do grupo. Só se espera que no mesmo local não abra um restaurante com sabor a Brasil.
Na Supertaça inglesa, disputada esta tarde em Wembley, também jogavam vermelhos (Manchester United) contra azuis (Chelsea), mas não vi celebrações desbragadas, confrontos entre adeptos, lançamentos de petardos e entradas a «matar» dentro do campo. Em Inglaterra, que provavelmente tem a liga mais competitiva do Planeta, os jogos de futebol são apenas isso, jogos. Dizer que além-mancha fica a terra do hooliganismo e dos desordeiros só pode ser um monumental erro histórico.
Ninguém contesta o poder da comunicação social. Glorifica e destrói carreiras, em três tempos. O que a «Notícias TV», que sai com o DN e o JN, publicou na sexta-feira passada, não mata políticos, mas ajuda a massacrar os que estão em baixa e enche o ego aos que estão nas graças das...sondagens. Passos Coelho, ao qual nunca se descola o rótulo do neo-liberalismo, é perspectivado na reportagem da «Notícias TV» como o modesto português que se reúne com a família numa «casa arrendada na Manta Rota». Por seu turno, em contraponto, Sócrates é descrito, nos termos da «peça», como o malandro, que tem a desfaçatez de passar férias «num resort de luxo em Albufeira». «Líder da oposição poupadinho» e «Primeiro-Ministro de luxo» é desta forma populista que a revista do grupo Controlinvest, que tão amigo tem sido de Sócrates e do seu governo, sintetiza a postura dos dois políticos no usufruto das suas férias. Ventos de mudança?
A loja da Apple no Chiado facturou 40 mil euros no primeiro dia em que abriu portas. Não está mal. Viva a crise!
«Luís Horta que vá fazer análises à c.... da mãe dele», Carlos Queiroz, seleccionador nacional, frase proferida durante a visita dos membros da autoridade antidopagem ao estágio da selecção nacional, na Covilhã, Correio da Manhã, 8 Agosto 2010