05 fevereiro, 2008

«Dá-lhe Falâncio, pá»

A «luta continua» «contra a reacção», da dupla de agitadores, Jel e Falâncio, já está disponivel em DVD. Depois do êxito da série na alternativa SIC Radical, os melhores momentos estão agora reunidos num único disco. Manifestação da CGTP, estágio da selecção nacional, inauguração do tunel do Marquês, sede do PS no Rato e visita de Cavaco Silva ao bairro da Quinta do Cabrinha, são alguns dos momentos imortalizados. No video que disponibilizamos, mostra-se a surpresa do nosso PR com a berraria.

Revolta na ex-colónia

Moçambique está em estado de sítio porque os transportes públicos subiram 50 por cento, enquanto os salários se mantiveram. Em Portugal, a água, a luz, os transportes públicos, o pão e outros bens essenciais não páram de subir e o poder de compra dos portugueses mantém-se inalterável. Há alguém cá na terra disponível para imitar a revolta na ex-colónia e liderar a rebelião popular?

Marinho «Mussolini» Pinto em Belém?

José Miguel Júdice (JMJ) afirmou com estrondo no programa que vai para o ar logo na SIC-N que António Marinho Pinto, o bastonário dos Advogados, está a fazer o seu caminho para ser o candidato da esquerda na corrida às presidenciais em 2011, com Cavaco Silva. O carácter populista de Marinho, que o ex-bastonário compara a Mussolini e Hugo Chávez, é para JMJ um factor de peso para que esse cenário aconteça. Ou JMJ enloqueceu, ou então está a tentar criar um facto político para desviar as atenções do vasto leque de relações perigosas que mantém com o poder económico e político.

Sweeney Todd é patrocinado pela tinta "Robbialac"

A dupla Jonhy Depp e Tim Burton já nos tinha habituado a produções de grande nível, mas o zénite acontece em «Sweeney Todd, o terrível barbeiro de Fleet Street». O filme arrisca-se a ganhar o prémio para o musical mais sangrento da história do cinema, tal é a quantidade de litros de tinta «Robbialac» derramados na barbearia a partir dos pescoços da clientela, degolada de forma cirúrgica pelas afiadas navalhas do sr. Todd. Tirando isso, aconselha-se a película. Provavelmente uma das melhores do ano, com Depp, Bonham Carter e as suas empadas de comer e chorar por mais, a concentrarem as atenções. A fazer lembrar o épico «Charlie e a fábrica de chocolate», igualmente da autoria do par Depp/Burton, mas com menos derramamento de glóbulos brancos e vermelhos...