15 novembro, 2011
DEUSébio com pés de barro
Eusébio da Silva Ferreira tem um estatuto de quase intocável em Portugal, mas não pode dizer tudo o que lhe vem à cabeça, mesmo com um whisky a mais. Questionado sobre os mosquitos por cordas entre Javi Garcia e Alain, no último Braga-Benfica, o «pantera negra» chamou «estúpido» ao brasileiro da equipa minhota que acusa o espanhol de ter tido um comportamento racista. Disse Eusébio: «Chamou-lhe preto. E o que é que ele é? Se lhe tivessem chamado branco é que poderia ficar ofendido. Quantas vezes me chamaram isso. Se eu fosse a reagir, estava tramado, não acabava nenhum jogo». Lamentável. Tento na língua e já agora beba mais água das pedras e menos álcool, sr. Eusébio...
Por um punhado de euros, ganhar, ganhar
Pequeninos, pobres, mas muito honrados. Depois de muito sofrer, lá conseguimos o passaporte para o Euro-2012, na Polónia e na Ucrânia. Depois de ler DN de hoje, outra coisa não seria exigível. Os jogadores vão receber da FPF um cheque de 2800 euros só pela vitoria de hoje e cada convocado para a fase final receberá 30 mil euros. A austeridade, pelos vistos, não chega às primas donas do pontapé da bola. Orgulho? Não fizeram mais do que a obrigação de atletas pagos a peso de ouro.
Invadidos por terra, mar e ar
Anúncios pelo preço da morte
Sempre maleável, procurando adaptar-se às novas tendências do mercado, o Jornal de Notícias, para além da revolução editoral que operou, inaugurou uma nova modalidade de anúncios, uma promoção de 50 por cento para quem anunciar missas de defuntos do 7.º e 30.º dia. É caso para dizer que publicitar a morte de alguém está a preço de saldo.
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