07 março, 2012

O estranho caso do «apagão» no canal público

Pela segunda vez consecutiva a RTP teve  uns minutos sem um único espectador a assistir às suas emissões. Aconteceu num jogo de futebol em Janeiro e repetiu-se ontem à tarde durante o «Portugal no Coração». Pelo menos é o que garante a GFK, a empresa de medição de audiências que opera há poucas semanas e que já provocou polémica para dar e vender. A SIC tem sido a menos afectada neste conturbado processo. O ministro Relvas desmente a tese de que este é um processo para desvalorizar a marca e a empresa RTP numa altura em que se fala com maior insistência da alienação de um dos canais públicos. Diz também o Relvas que a GFK tem «credibilidade no mercado», isto apesar de ter sido a última nos testes de aptidão técnica que prestou quando concorreu. Se é o credível Relvas a dizer, quem somos nós para contestar?

 

A frase do dia

«Porque é que um ministro tem de viajar em classe económica? Onde é que uma reforma de 3 ou 4 mil euros é milionária? Temos de nos deixar desta porcaria de populismos», Alexandre Soares dos Santos, presidente do Grupo Jerónimo Martins, Jornal de Negócios Online, 7 Março 2012

Monológos da varina


"Pipi. Pachacha. Passarinha", foi a deixa de Ana Gomes, num tom irónico, explicando à plateia, de várias nacionalidades, que estas eram as expressões portuguesas para designar "Vagina". A palavra "fora de moda" que só se usa "no médico", diz uma das eurodeputadas que dividiu ontem um palco em Bruxelas com a eurodeputada socialista portuguesa.  In «DN», 7 Março 2012