10 julho, 2007

Portugal labiríntico

O facto de viver em França há 30 anos, não impede Eduardo Lourenço de ser provavelmente o nosso compatriota vivo que melhor reflecte sobre o que é ser português hoje. Em entrevista ao jornal “Ensino Magazine”, o autor do “Labirinto da Saudade” critica o sentimento de “espera” latente no nosso povo e afirma que falta um projecto colectivo mobilizador. Lourenço lembra que Portugal ainda vive o trauma do fim do império: “Quando o império se esfumou, ficámos reduzidos à nossa porção europeia e ao capital de memória como país colonialista”.

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