04 novembro, 2010
Um primor de rigor e credibilidade
João Rendeiro, ex-homem forte do BPP e homem de grandes virtudes, que quase levou o banco à falência, ao mesmo tempo que dirigia um consórcio que ensina "boas práticas" de gestão escolar, escreve hoje um artigo no jornal «I» sobre o OE 2011 e a crise das finanças públicas. À laia de conselho diz que nos devemos preparar para o «default». Ou seja, é deitar abaixo e fazer de novo. País estranho o nosso, que dá tempo de antena a gente de credibilidade duvidosa ou a condenados pela justiça com sentenças transitadas em julgado. São sempre os mesmos, os 30 do costume, e mais uns convidados de excepção que entram pela porta dos fundos para não serem vistos.
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1 comentário:
Junta a isso o Vítor Bento, recuperado por mérito para um bom posto no Banco de Portugal e para uma reforma mais alta e para o Conselho de Estado em substituição de Dias Loureiro - outro dos bons amigos do PR.
Pode ainda meter-se Tavares Moreira, inibido por sete anos de exercer cargos em instituições financeiras, que também vai à Televisão.
Ou Miral Amaral a quem 18 meses de trabalho renderam uma reforma de 3000 contos mensais.
Ou David Dinis, ex-assessor de Durão Barroso, em contínua nomeação para cargos de editor e comentador de política.
Ou Paulo Pinto Mascarenhas, ex-assessor de Portas e do PP, vitaminado por bancos para manter uma revista de catequese neo-liberal, e recuperado por sucessivos jornais para como Grande repórter escrever sobre política. NM
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