25 abril, 2011

Contas criativas e «marteladas»

Ainda há não muito tempo, ouvia economistas de alto nível dizerem que Portugal podia ter muitos defeitos, mas não fazia contabilidades criativas como os gregos. Afinal, a «troika» já começou a destapar-nos a careca. «Martelar» contas também é connosco, como se viu com a revisão do défice por parte do INE devido a umas «desorçamentaçõezitas» sem importância. No caso grego aventou-se a possibilidade de vender umas ilhas para minorar o desastre. Portugal não tem tantas como os helénicos, mas o potencial das que estão dentro da soberania naciona podia selar um bom negócio com a «troika» que nos ocupa. Com uma condição: no pacote da operação de venda iriam Alberto João Jardim e Carlos César, não fossem estes líderes insulares ter a veleidade de pedir asilo político no continente.

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