25 abril, 2011

A análise do «Calimero»

Terminou com chave de ouro o ciclo de entrevistas que a RTP levou a efeito sobre Portugal e o Futuro, "malgré" a paupérrima moderação de madame Fátima. O «Calimero» Sampaio, sem nunca se referir directamente ao seu sucessor em Belém ou a qualquer líder político em funções, foi claro na análise: de pouco interessa apurar responsabilidades, é preciso que os actores políticos se entendam e encontrem o rumo certo para crescer e ganhar confiança, necessitando para tal de possuir uma base de apoio social alargada para que o pacote de austeridade seja melhor aceite pela população e ao mesmo tempo reformar, corrigir paralisias e manter o Estado Social para os mais carenciados. O ex-PR repetiu ainda, por diversas ocasiões, que é preciso rejuvenescer os partidos políticos. Acontece que Sampaio até teve, na globalidade, uma boa perfomance em Belém, mas fica indissociavelmente ligado a estes 6 anos de socratismo. Foi ele que carregou no botão vermelho que implodiu o santanismo, ao que se diz pressionado por forças ocultas próximas de Sócrates, recentemente ratificado na liderança do Rato, para este tomar de assalto São Bento. Com este episódio, Sampaio levou Sócrates a Primeiro-Ministro e perdeu um dos seus bons amigos, Ferro Rodrigues. Mas isto, como diz o «cenoura», são histórias passadas. E não queremos vê-lo chorar por tão pouco, caro Doutor!

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