23 junho, 2009

Muito riso, pouco siso

O novo doutor honoris causa pela Universidade de Edimburgo deverá decidir amanhã se as eleições do Outono coincidem ou se, em alternativa, o país que faz vida de novo-rico, quando nunca saiu da pobreza, vai ter de suportar duas campanhas eleitorais consecutivas. Seria um sinal político e um acto de coragem se Cavaco acedesse ao pedido do PSD, o único partido a propor a realização simultânea de legislativas e autárquicas. Mas cairia o Carmo e a Trindade do lado socialista. O PSD é mais forte que o PS no poder local e a esta associação poderia penalizar o PS no sufrágio nacional. Nesse cenário, Cavaco ficaria para o PS, como Sampaio ficou para o PSD de Santana, depois da implosão política provocada pela dissolução do Parlamento, que, curiosamente, motivou eleições antecipadas e a subida ao poder de Sócrates. Tantas semelhanças. Quase sempre os mesmos protagonistas. Pena que sobre aos nossos políticos em sorriso, o que falta em decisões arrojadas.

5 comentários:

Anónimo disse...

Quando li o título pensei que te referias aos risinhos do PR q agora já bota discursos no estrangeiro sobre a situação interna - nada que me perturbe, mas como ele costuma fazer disso desculpa para não falar...

De facto, é mesmo pela irrisória quantia que custa a mais fazer duas eleições separadas que vale a pena misturar coisas e avançar para a salganhada fazendo o jogo do partido do Presidente e contrariando todos os outros.

Mas as coisas são assim. O PR sempre teve alma de merceeiro. Essas coisas da democracia sempre lhe fizeram espécie. Como diz a amiga, o melhor era suspender durante uns meses. nm

Anónimo disse...

http://spectrum.weblog.com.pt/arquivo/2009/06/muito_muito_mau.html

Anónimo disse...

http://bichos-carpinteiros.blogspot.com/2009/06/cooperacao-estrategica-ou-institucional.html

LMDS disse...

pois é Sr.Presidente, faça alguma coisa de jeito e marque lá as 2 eleições para o mesmo dia.

Anónimo disse...

a ver vamos se cavaco os tem no sítio e põe a malta a votar num só dia. aposto que não o fará.
AAL