23 junho, 2009

A fraude

O travo mais amargo que deixa esta governação, que o respeitável eleitor se encarregará de plebiscitar em Setembro próximo, é o sentimento de uma tremenda fraude democrática cometida. Depois dos imensos esforços pedidos desde o inicio da legislatura, e da proclamação que o défice estava quase erradicado devido ao processo de consolidação orçamental encetado, eis que o castelo de areia se esboroa, paradoxalmente, com estrondo. Diz o professor do ISEG, João Duque que a quebra nas receitas de impostos nos cinco primeiros meses do ano dava para pagar três pontes Vasco da Gama. «As finanças estão bastante más», sentencia o catedrático. A sério? Não era o que dizia a propaganda oficial. A justificação para o descalabro deve ser a de sempre, a crise internacional. Nos próximos anos, esqueçam lá o sonho de ver os impostos mais baixos e o défice no limiar dos 3 por cento. O «fugitivo» Barroso ainda volta à pátria que abandonou, daqui a 5 anos, e continuamos na mesma, ou seja, de tanga...

2 comentários:

Anónimo disse...

A ministra Manuela Ferreira Leite tinha-nos garantido que as finanças iam no bom caminho. Bagão Félix jurou que já estavam excelentes, via Santana Lopes.
Andamos nisto há demasiado tempo para continuar a votar neles todos, ou não acham? nm

Anónimo disse...

São todos uma "cambada" de aldrabões!!!!!