«A nossa democracia enferma; tem um défice grande. Estamos a criar outra vez uma sociedade muito assimétrica, os ricos poderosamente ricos, a fila de pobres engrossa, aumenta a violência, a marginalidade social. Depois, os escândalos na vida da elite portuguesa rebentam todos os dias como furúnculos. Precisamos de repensar a nossa vida(...)», Carlos do Carmo, Diário de Notícias, 10 de Fevereiro de 2008
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2 comentários:
Carlos do Carmo deu-se agora conta deste triste cenário? Só há uma coisa que estranha nas entranhas... «Os escândalos na vida da elite portuguesa rebentam todos os dias como furúnculos». Até podem rebentar de segundo em segundo. A vida dessa elite não é em nada beliscada pela mais alta taxa de desemprego que o País regista; nem pela sobrevivência em misérias de ordenados mínimos muito menos de reformas miseráveis.
Carlos do Carmo acordou agora para a tristeza vil em que nos encontramos.
Pois, esperava outro tipo de reacção deste senhor. Que me importam os escândalos sociais quando recebo as minhas contas para pagar? Isso é que é preocupante, para mim e para a maioria dos portugueses.
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