17 abril, 2012

Céu encoberto, períodos de chuva forte


O arquitecto Saraiva dá mais uma cambalhota no projecto que ia mudar a imprensa em Portugal e derrotar o «Expresso». Ia, disse bem. O barco angolano chamado «Sol» continua a afundar e a orquestra que dirige o título continua a dar música. Com as vendas a pique, Saraiva decidiu mudar de gráfica, alterou o preço de capa de 3 para 2 euros e assume a «colagem» com o "Público». O jornal que inicialmente se dizia valer por si próprio e rejeitava liminarmente a oferta de brindes, afinal já deu tudo que havia para dar. O último mimo são cadernetas de cromos do Eusébio, resultante de uma parceria com o Benfica. São 200 mil cadernetas para oferecer com a compra do jornal da próxima sexta-feira. Outro título com a sentença de morte anunciada. Será até os angolanos quiserem manter um título financeiramente ruinoso, mas que pode ser influente em termos políticos.

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