29 setembro, 2011
O confessionário
Jardim continua na berlinda e a fazer as delícias dos criativos cá do burgo. Ver o «senhor das ilhas» no confessionário da casa a ser questionado por Teresa Guilherme seria, certamente, um grande momento.
Oeiras sem presidente, Isaltino metido lá dentro
Um bandido é um bandido, tal como um vintém é um vintém, só não é justo é que seja Isaltino Morais a pagar os pecados que todos os autarcas do país cometem. A PJ deteve-o hoje em Caxias, do lado de fora da prisão, e transportou-o para o estabelecimento prisional anexo à sede da Judiciária. Esperam-no dois anos de cadeia a que o tribunal de Sintra o condenou e que agora foram confirmados pelo Tribunal da Relação.
28 setembro, 2011
Barricados no jornal do regime jardinista
Os actores políticos madeirenses são de tão alto nível de representação artística que não fariam, certamente, má figura numa «sitcom» à portuguesa. Esta manhã, sete membros do PND ocuparam a redacção do «Jornal da Madeira», o tal título que dá milhões de prejuízo ao erário público e é oferecido gratuitamente à população como se fosse uma folha de paróquia, para propagadear os feitos do jardinismo. O recambolesco episódio de «Barricados na baixa do Funchal» durou mais de 10 horas, para terminar às 20h15, a tempo dos directos para os telejornais. O José Manuel Coelho lá andava, qual emplastro, com a bandeira da sua força política desfraldada. Indiferente, ardim continuava na sua roda viva de inaugurações pela ilha e disse tratar-se de um caso de polícia. Ainda não cheira a final de regime na Madeira, mas o incómodo do poder instalado é notório.
O prudente Sr. Silva
27 setembro, 2011
A versão alternativa da «Casa dos Segredos»
A frase do dia
O último suspiro do «rei da pop»
26 setembro, 2011
O sexo da águia
O sexólogo Júlio Machado Vaz substitui o cineasta Tó Pedro Vasconcelos, entretido com a privatização do canal do Estado, como o ponta-de-lança encarnado no trio de ataque da renovada RTP-Informação. Machado Vaz até confessa que «não é benfiquista doente», mas vai fazer tudo para defender as cores encarnados a partir de 4 de Outubro, em confronto directo com Rui Oliveira e Costa, pelos lagartos, e Miguel Guedes, pelos dragões. Aposto que muitos benfiquistas a norte, putativos substitutos de Vasconcelos, devem ter ficado com uma valente azia. Tomem um «Alka Seltzer» que isso passa.
Perseguição de burro atrelado
Português excelentíssimo
Sobrinho Simões é um daqueles portugueses excelentíssimos que a esmagadora maioria dos seus compatriotas desconhece que existe. Alia uma simpatia natural, a uma dedicação inexcedível à investigação do cancro, onde se afirma como um dos mais consagrados especialistas do mundo em matéria oncológica. Como ele diz a Judite de Sousa, «só sei trabalhar» e nem quer pensar no dia em que se reformar. O conselho que ele transmite no fim da entrevista devia ser passado em todas as escolas: «quem se habituar a comer pouco durante a vida, vai certamente viver muitos anos». Fala quem sabe.
Mix jornalístico
Fonte que bebe do fino diz-nos que «Quinzinho» Oliveirinha e a famelga estão radiantes. O «Jornal de Notícias» estancou a quebra de vendas com a alteração de estratégia editorial para um mix entre a «Maria», a «Caras» e o «Crime». A capa de hoje é de rebimba: orgias, sexo e jet-set, facadas entre um casal e um recém-nascido morto por asfixia.Viva o jornalismo sério e credível!
25 setembro, 2011
Um Rio translúcido
D. José Policarpo devia ter mais cuidado quando fala. Ainda para mais são raras as entrevistas que concede. Hoje ao «JN» disse que nenhum político saí da política com as mãos limpas. Até podia pensar isso, mas as suas responsabilidades impunham algum recato na observação típica atribuída ao «Zé povo». Eu até sou dos que acha que existem políticos que são «bacteriologicamente» puros.
Na sexta-feira ouvi Rui Rio numa conferência na cidade do Porto. É um político que admiro, apesar de não residir na cidade «invicta», mas desde 2001 que lançou como desafio pôr ordem numa casa que outros desarrumaram. E bastante. Não sei se Rio terá possibilidade de chegar a S. Bento. A vida política tem ciclos e como diria Guterres há comboios que só passam uma vez na estação das nossas vidas. Outros, são como o Pendular, nem chegam a parar. Na dita conferência, Rio criticou o facto de terem querido «apoucá-lo» ao apelidá-lo com a observação, «há um contabilista a liderar a Câmara do Porto». Sem papas na língua, Rui Rio, há 3 mandatos ao leme da autarquia, disse: «Sou contabilista e com muito orgulho. Têm de engolir o que disseram, até porque não sei ser de outra maneira». E demonstrou-o com factos: «A Câmara tem as finanças equilibradas, um passivo menor do que tinha, paga o que deve quase sempre a 30 dias e ainda sobra para investir em qualquer coisa. Enquanto isso, os sábios rasgaram o futuro de todos nós». Sem se deter, Rio não escondeu a sua perplexidade com certas situações que se vão sucedendo: «Pode uma empresa acumular lucros e ficar à beira da falência? Pode um banco acumular lucros fabulosos e acabar de mão estendida ao Estado?» A resposta é a que todas sabem: em Portugal, sim.
Na sexta-feira ouvi Rui Rio numa conferência na cidade do Porto. É um político que admiro, apesar de não residir na cidade «invicta», mas desde 2001 que lançou como desafio pôr ordem numa casa que outros desarrumaram. E bastante. Não sei se Rio terá possibilidade de chegar a S. Bento. A vida política tem ciclos e como diria Guterres há comboios que só passam uma vez na estação das nossas vidas. Outros, são como o Pendular, nem chegam a parar. Na dita conferência, Rio criticou o facto de terem querido «apoucá-lo» ao apelidá-lo com a observação, «há um contabilista a liderar a Câmara do Porto». Sem papas na língua, Rui Rio, há 3 mandatos ao leme da autarquia, disse: «Sou contabilista e com muito orgulho. Têm de engolir o que disseram, até porque não sei ser de outra maneira». E demonstrou-o com factos: «A Câmara tem as finanças equilibradas, um passivo menor do que tinha, paga o que deve quase sempre a 30 dias e ainda sobra para investir em qualquer coisa. Enquanto isso, os sábios rasgaram o futuro de todos nós». Sem se deter, Rio não escondeu a sua perplexidade com certas situações que se vão sucedendo: «Pode uma empresa acumular lucros e ficar à beira da falência? Pode um banco acumular lucros fabulosos e acabar de mão estendida ao Estado?» A resposta é a que todas sabem: em Portugal, sim.
Em português nos desentendemos
Não pensei que tal fosse possível, mas efectivamente existe um português que consegue falar tão bem ou melhor inglês que Jorge Sampaio. Chama-se Vítor Gaspar, «gasparzinho» para amigos e inimigos, e ouvi-o ontem no encontro do FMI e do Banco Mundial nos «states» a expressar-se de forma fluente e sem mácula. O pior são mesmo as contradições na Língua de Camões. O titular da pasta das finanças avisa que o pior ainda está para vir, quando, se bem me lembro, o líder do governo anunciara na Universidade de Verão do PSD, há poucas semanas, que lá para o final de 2012, o pior já teria passado e começaria o ciclo de recuperação. Será tudo uma questão de (mau) português?
Coincidências em rede
Judite, a entrevistadeira do regime, será a anfitriã da primeira entrevista do segundo mandato de Cavaco Silva, quarta-feira, na TVI. Curioso, Cavaco vai falar de viva voz aos portugueses, abandonando o seu cantinho virtual no Facebook, e a jornalista anuncia a entrevista, em primeira mão, na sua página no «bar do Zuckerbeg». Muito bom!
Dizem que é uma espécie de inquisição
A inquisitorial ERC anda de volta do arquitecto Saraiva, excelentíssimo director do semanário «Sol». Depois de lhe ter movido um processo por causa do artigo de opinião sobre os gays, a instituição liderada por Azeredo Lopes, o presidente que já expirou o seu mandato, mas que ainda por lá anda, voltou a abrir um processo de averiguações ao mesmo jornal por ter publicado uma foto de Rosalinda Ribeiro, no tal caso que envolve Duarte Lima, sem vida. A foto, apesar de mostrar a morte de uma pessoa, não é especialmente violenta, nem o corpo apresenta, pelo menos de forma visível, sangue ou outro tipo de marcas. No fundo, é um documento jornalístico. Já tenho apreciado noutros jornais, como o CM ou o JN, fotografias onde se vêem corpos esfacelados no meio da estrada e animais às postas, já para não falar das exaustivas descrições de velórios e funerais. Nesses casos, o «Torquemada» da Av.24 de Julho assobia para o ar, como se nada fosse.
Democracia da banana
A Jardim chamam-lhe o «petit Salazar», o líder regional responde que «quer acabar com os toxicodependentes», em alusão ao grupelho constituído por Baltasar, Fontes e amigos. Esta manhã o presidente do PSD-M teve um encontro imediato de terceiro grau com José Manuel Coelho na Festa da Sidra, no Santo da Serra. Nas costas, Coelho chamou-lhe «advogado vigarista, reles e falso». Jardim não reagiu, pelo menos diante das câmeras de televisão, a maior parte delas de meios de comunicação do continente. O cumprimento até foi cordial e a reacção também: «Faça o seu trabalho que eu faço o meu».
As aventuras de Putin e Medvedev
Prossegue a dança das cadeiras do poder entre Putin e Medvedev. Agora foi a vez do presidente, Medvedev, propôr o nome do primeiro-ministro, Putin, para suceder-lhe no Kremlin. Um autêntico jogo de sombras numa democracia que de alternância política só tem mesmo o nome. No departamento de Estado norte-americano já se baptizou esta dupla como Batman (Putin) e Robin (Medvedev), em alusão ao herói da banda desenhada e do cinema que, depois de longas aventuras sozinho, faz-se acompanhar de um ajudante mais jovem e menos experiente.
A frase do dia
23 setembro, 2011
O Papa open mind
Primeira viagem oficial do Papa dos sapatos graciosos à sua Alemanha Natal. Nem aqui Bento XVI se livra dos protestos. Um dos momentos mais esperados é o encontro com o mayor de Berlim, divorciado e homossexual assumido. O tal que disse que a capital germânica «é pobre, mas é sexy». Sua Santidade é uma verdadeira open mind.
A empregada que limpava demais
Era só o que faltava. O «Público» revela que uma mulher da limpeza «limpou» um computador e diversos telemóveis de inspectores das instalações da PJ na Alexandre Herculano, em Lisboa. Mas como nunca se deve voltar ao local da crime, uma das suspeitas foi detida na sexta-feira. Já não há respeito pela autoridade, nem na sua própria casa.
Jardim confia no Continente
Curiosidade deliciosa
Está a ser pitoresca a digressão açoriana do Presidente aos Açores. Depois das anonas e das vaquinhas, hoje foi a vez do repórter Ferrão ter descoberto que o cozinheiro que confeccionou o almoço de hoje a Cavaco tinha trabalhado com Saddam Hussein durante 5 anos. Ferrão interrogou o próprio Presidente sobre a curiosidade, mas Cavaco zarpou a tempo, provavelmente com medo de ser apanhado com a boca cheia.
21 setembro, 2011
A frase do dia
20 setembro, 2011
Passos e a clareza meridional
Nesta coisa das entrevistas políticas, há sempre os indefectíveis e os bota-abaixo. Mas confesso que fiquei de olhos em bico ao ouvir Maria João Avilez, no limiar da histeria, confessar a sua admiração pela soberba prestação do Primeiro-Ministro na entrevista à RTP 1, ainda pública, considerando mesmo estarmos perante o nascimento de um «caso político». Uma espécie de «a new star has born». Na verdade, o Pedro apenas disse o óbvio ao afirmar que não metia os pés na Madeira, mas nunca falou em penalizar o prevaricar Jardim e a sua pandilha pela ocultação da massa. O resto da charla com Vítor Gonçalves foi mais do mesmo. Vamos cortar em 2012, 2013 e 2014, só não digo é bem onde, a não ser na saúde onde qualquer dia nem uma ambulância do 112 há para vir buscar uma pessoa a casa. Ou então, haja o que houver, as contas vão ficar em ordem, nem que a economia fique cadavérica. Já para não falar do desemprego. Nem uma palavra. Imaginem Passos Coelho na pele de um cirurgião que tenta salvar um paciente chamado Estado. A situação é crítica, mas o «sapateiro» Primeiro-Ministro, agora na pele do cirurgião, prefere cortar as duas pernas do doente, em vez de lhe prescrever um tratamento gradual e adequado. Ao outro chamavam-lhe determinado este, ao que parece, é claro e corajoso. Nós é que continuanos iguais, na merda.
Tragam palhaços, acrobatas e um advogado
Como o meu chapéu se o diretor do jornal «I», António Ribeiro Ferreira, não bater com os costados no tribunal para responder a uma queixa por difamação que lhe irá ser interposta por Alberto João Jardim. O editorial de hoje é assim a modos de picante e muito apalhaçado. Aqui vai só um cheirinho: «O palhaço Jardim, com ou sem máscara, goza com tudo e com todos porque sabe que é impune e está protegido de leis e poderes. O líder madeirense sabe como ninguém que não passa de um palhaço numa corte de palhaços. E por isso ri-se alarvemente na cara de Passos Coelho e de Cavaco».
Os gráficos de Medina
Dizem as más línguas que Medina Carreira e Mário Crespo se chatearam porque o pivô se recusava em passar os seus célebres gráficos. Para grandes males, grandes remédios. Medina Carreira tem agora 60 minutos ao seu dispor na TVI 24 onde, ao melhor estilo do Professor Marcelo e do mestre da bola, Rui Santos, esmiuça as razões da crise que ele, qual Nostradamus, antecipara no tempo da «outra senhora». O estilo é o mesmo. Os gráficos e os quadros são novos. Judite de Sousa é que fica num papel algo subalterno. Adiciona mais contraditório do que «Juca» Magalhães nas homilías de Marcelo, mas fica-se com a sensação, dado o patamar que a jornalista atingiu, que podia ter prescindido desta espécie de monólogo, algo mais elaborado, do «velho do Restelo» Medina. Para a semana há mais.
19 setembro, 2011
A frase do dia
«Conclua ou não a PGR pela responsabilização criminal de Jardim e seus comparsas, a única coisa certa é que a fatura, tanto a do descrédito do país junto dos credores internacionais como a do aumento dos défices de 2008 (…), será de novo paga pelos otários do Cont’nente», Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 19 setembro 2011
18 setembro, 2011
A dona do Bataclan
Colidi, inadvertidamente, com a estreia da «Casa dos Segredos», parte 2, com Teresa Guilherme ao comando das operações. Há muito tempo afastada do ecrã, Teresa está muito anafada e o vestido que trajava quase que a fazia passar pela dona do «Bataclan» da Venda do Pinheiro. Prontos a entrar devem estar novos «Zé Marias», «Marcos», «Mários» e «Telmos» desta vida. Um anti-depressivo nocturno, com prescrição médica para ingerir até ao último dia do ano, bom para esquecer as exigências da troika e as maroscas do Jardim.
Reabilitação em directo
Dominique Strauss Khan escolheu o noticiário de maior audiência em França (a TF1) para se explicar diante dos seus compatriotas sobre o que se passou no quarto 2806 do Hotel Sofitel, em Nova Iorque. E também deve ter escolhido a jornalista, Claire Chazal, uma amiga de longa data da mulher, Anne Sinclair. Ao melhor estilo Clinton, reconhece a sua «falta moral» e o «erro cometido», mas rejeita ter havido violência sobre a empregada de quarto que o acusa de violação. DSK afastou a possibilidade de concorrer às presidenciais 2012, mas não fecha a porta à sua vida política. Uma fénix renascida, em horário nobre.
Jorge Stewart da Luz
A imprensa inglesa não poupa elogios ao estilo de jogo que Jorge Jesus imprimiu ao Benfica no jogo com o «Iunaite». Os incómios não se ficam por aqui e os «beefs» até encontraram semelhanças entre o treinador encarnado e...Rod Stewart. Nunca tinha pensado nisso, mas olhando para as fotos, até faz sentido. Esta noite, no flash interview que se seguiu ao Benfica-Académica, Jesus referiu-se por uma vez aos «red devils» como o «Manchester». Aposto que o João Gabriel deu uma aulinha privada de inglês a Jesus e exigiu que ele nunca mais falasse no «Iunaite».
17 setembro, 2011
A marca do Zorrinho
Carlos Zorrinho não entrou com o pé direito na função de líder parlamentar socialista. Muita contestado pelas «facções» dentro do grupo parlamentar do PS, Zorrinho afirma hoje ao «Expresso» que «Seguro é a síntese de Guterres e Sócrates». O tempo ainda nos irá explicar como é possível fundir num mesmo político as características de um «irrascível e determinado homem de diálogo». Ver para crer.
A frase do dia
Apostar no «cavalo» errado
Jardim, em jeito de mea culpa, promete «não se meter mais em cavalarias» (sic). A obra está feita e o mal também. O pior é agora. A Região continua a travar a fundo e ainda não se encontra a sofrer na pele o plano de austeridade que pediu a Lisboa. Só esperemos que ao largo da «pérola do Atlântico» não se forme uma massiva fuga de insulares em barcaças em direcção a Canárias ou ao Continente.
16 setembro, 2011
Necessidades «after hours»
O ex-MNE, Luís Amado, era a calmaria em pessoa. O Palácio das Necessidades estava posto em relativo sossego. Com a entrada de Paulo Portas, tudo mudou. O novo MNE tem demonstrado toda a sua impulsividade em momentos mais tensos, aos gritos com os seus colaboradores que com ele de perto trabalham. Verdadeiro workhaolic, hábito provavelmente vindo dos desregrados tempos de jornalista, Portas convoca as suas «tropas» para reuniões tardias nas Necessidades. E quando digo tardias não digo 22 horas. Mas sim 1 ou 2 da manhã. Secretárias e motoristas, já para não falar de assessores e conselheiros, estão sempre de plantão. O que lhes vale é Portas passar muito tempo ausente a viajar por esse mundo fora.
15 setembro, 2011
Com o «iunaite» na cabeça
Jesus continua em grande forma. Dentro e fora das quatro linhas. Bom Benfica diante do Manchester na primeira jornada da Champions (1-1). No «flash», o Deus encarnado, com dificuldades para dizer Manchester, preferiu falar do "iunaite" (United). Ele bem confessara que tinha tido aulas de inglês, mas só deve ter aprendido a dizer «fuck off» e «kiss my ass». Muito bom!
14 setembro, 2011
Passos queria vir de comboio para Lisboa, a segurança não deixou
A juiza implacável
Voltando à «vaca fria» do caso Sotero, o incontornável «CM» tem mais detalhes sobre o acórdão da juiza Flávia Macedo. Disse a senhora magistrada, segundo reza o diário da Cofina, adepta de fado e do Benfica, que «a soma de todos os crimes», os 71 provados, «dá 230 anos. Se pudesse dava-lhe 110, mas, tendo em conta a pena máxima em Portugal, é condenado a 25 anos de cadeia». Quem fala assim, não é gaga, mas talvez a doutora Flávia estivesse mais confortável a julgar nos «states». Era perpétua e condenações à morte por injecção letal a torto e a direito.
Sou diferente e faço por isso
Não se sabe ainda se Passos é muito diferente de Sócrates, mas para já está a fazer para demarcar-se do seu antecessor. Mantém o estilo conciliador no Plenário, esteve uns largos minutos à conversa com Maria de Belém no fim da sessão e à saída fintou olimpicamente os jornalistas, entre os quais se encontrava o inevitável Ferrão, abandonado o hemiciclo por outra porta. Declarações do PM só as registadas dentro da sala. Não esperes pela demora, Pedro. A vingança dos corporativos jornalistas serve-se fria.
A viúva de negro
Será um desfile na escadaria do Eliseo de Yves Saint Laurent? Nada disso. Horácio Villalobos, repórter fotográfico da EPA, captou um dos momentos do dia à saída do palácio presidencial parisiense, o andar da presidente argentina, Cristina Kirchner, após um encontro com Nicolas Sarkozy. Cristina faz questão de trajar de negro desde a morte do seu marido, o ex-presidente Nestor, o ano passado.
A frase do dia
Voltei, pessoal!
13 setembro, 2011
Gasparzinho, mãos de tesoura
Os nosso credores da troika pediram-nos, com jeitinho, mas é como se fosse em forma de ultimatum, para pouparmos mais mil milhões de euros, cerca de 0,6% do PIB. Coisa pouca. O Gasparzinho, obediente como sempre, já deve estar de tesoura afiada para cortar no contribuinte «tuga». Fujam, e para bem longe, quando ouvirem que foi marcada uma conferência de imprensa no Ministério das Finanças!
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