20 janeiro, 2011

Um médico de cabeça perdida

O excesso de teatralidade de Nobre fica-lhe mal. Os professores de retórica política deram-lhe a lição errada. Ou como diria o candidato Coelho, deve ter saltado a página indicada para preparar-se para os seus discursos. Essa do «dêem-me um tiro na cabeça», era dispensável. Ninguém bom da cabeça teria coragem de arriscar perder 25 anos da sua vida por atentar contra a vida do médico que queria ser o Luther King português. Queria. Segunda-feira estará de volta à AMI, como se nada fosse e com a medalha de mérito que Soares lhe vai conceder a posteriori por ter aniquilado Alegre. Os amigos são para as ocasiões e os favores também.

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