11 outubro, 2010

Lisboa, a «Nápoles» do Atlântico

É misteriosa e enigmática a «boa imprensa» que protege o autarca Costa desde que está na vida política. Tirando uma "estória" sobre o SIRESP que a TVI explorou até à medula no tempo de Moura Guedes, podia-se dizer que Costa é um político isento de rabos de palha. Pelo menos os denunciados pelos «media». Hoje foi mais uma campanha mediática ao mais alto nível, com «tempo de antena» na TSF e uma entrevista no «Diário Económico», assinalando a transferência do seu gabinete dos Paços do Concelho para o Largo do Intendente. Diz o Costa, o autarca que anda de Metro quando o "Rei faz anos" e em vésperas de eleições, que quer «revolucionar a imagem» da zona, uma das mais problemáticas do centro de Lisboa, onde coexistem a droga, a prostituição, a violência e a pobreza. Show off puro. É preciso mudar algo para que fique tudo na mesma. Propaganda por propaganda, mais valia acompanhar os cantoneiros na recolha do lixo e da porcaria que torna Lisboa uma das urbes mais sujas da Europa. Uma espécie de Nápoles à beira do Atlântico, mas sem máfias a apoderarem-se do negócio. Ainda.

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