A imprensa, em geral, e os jornais, em particular, estão na penúria. O efeito disto é que tornam-se permeáveis a uma relação perversa com empresas que tem um perigoso efeito «boomerang». Quando não existe dinheiro para quase nada, os jornais são aliciados com convites de petrolíferas, eléctricas ou bancos, para um seu jornalista viajar ao estrangeiro para cobrir uma acção, de marketing necessariamente, da referida empresa. Em nome da transparência é de bom tom escrever no fim da «peça» que o jornalista «viajou a convite» de «x» ou «y», mas fica sempre a sensação que o produto final, ou seja, a notícia, não tem a independência e o distanciamento exigido. Eu pelo menos quando me convidam para jantar não tenho por norma criticar o benemérito.
23 setembro, 2010
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1 comentário:
É para rir ou chorar? Todos os jornalistas viajam e almoçam à custa de pseudo-fontes. Deixe-se de virgindades!!!
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