07 setembro, 2010

A idade das trevas

É oficial: o futebol português entrou na idade das trevas. A travessia no deserto já começou, mas os viandantes continuam a ser os mesmos. Dentro de campo uma equipa composta por bons e vulgares rapazes não é capaz de fazer muito mais. Até o herói do Mundial da África do Sul, o guardião Eduardo, já faz lembrar o seu homónimo «mãos de tesoura», na versão «mãos e pés de gelatina». Afinal, o Roberto benfiquista não está só. Se a Federação Portuguesa de Futebol nada fizer para dar a «vassourada» no comando técnico e na própria cúpula directiva terá de ser o Estado a intervir. Se houver coragem. Quanto à qualificação para o europeu 2012 provavelmente o melhor é esquecer. Durante uns tempos não se lembrem que existimos. O futebol português está em processo de reconstrução. Não prometemos ser breves.

5 comentários:

Anónimo disse...

O que é que o Estado tem a ver com competições desportiva, organizadas por entidades privadas? nm

Ordepuir disse...

Representação nacional...digo eu! E mais do que isso, a FPF é uma instituição financiada pelo estado, ou seja, se paga pode no mínimo opinar.

Anónimo disse...

http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1455109 nm

o estado mete-se demasiado onde não deve (desporto que vincula alguns) e de menos onde não deve (assuntos económico-financeiros que envolvem todos)

Anónimo disse...

et plus

http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1454971

nm

Anónimo disse...

em vez de enterrar rios de dinheiro em estádios como os de Faro, Leiria ou Aveiro - ou campeonatos que no fim retornam pouco (o que trouxe de turismo já morreu com a crise e agora ninguém cá quer vir) fazia melhor em dar apoios muito menores à formação continuada de desportistas - o que sempre nos mantinha na mó de cima da visibilidade e evitava o envolvimento com grandes interesses imobiliários. nm