As inegáveis qualidades de Jardim como líder, não apagam a sua forma de ser autoritária, quase despótica. Essa postura esteve bem à vista na entrevista que concedeu a Judite de Sousa. «Só respondo a isso quando me apetecer», disparou para a jornalista quando esta tentou fazer-lhe uma questão, cortando-lhe a descrição sobre os «abutres» e os «inimigos fidagais» que o criticavam. O «senhor das ilhas» prometeu por três vezes que «vai reconstruir isto», ao longo dos próximos dois anos, mas para tal precisa de mais de um bilião de euros. A julgar pela revelação que ele e Sócrates «enterraram o machado de guerra» e que o primeiro-ministro o tem «surpreendido» na forma como está a acompanhar os trágicos acontecimentos da Madeira, Jardim já deve ter a garantia que boa parte da massa virá do continente e de mais umas migalhas de Bruxelas, pela mão do «amigo» Barroso.
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