Esta senhora de olhos arregalados chama-se Bárbara Reis e é, desde ontem, a nova directora do «Público». Segundo se conta, a sucessora de José Manuel Fernandes, uma aluna brilhante na Nova e desde muito jovem demonstrou a sua queda para a profissão, diz-se «obcecada pela isenção» e quer retirar a «carga ideológica percepcionada pelos leitores nos últimos anos». A primeira medida da senhora é fazer editorais sem assinatura, para dar ideia de consenso. No seio do jornal teme-se que a política e a economia, desde sempre os pontos fortes da publicação da Sonae, percam terreno com a nova direcção, também composta por uma nova chefe de redacção, a brasileira Simone Duarte, que Bárbara conheceu nas suas andanças pelo mundo, em Timor. A vender cerca de 30 mil gazetas por dia, o «Público», que nunca deu lucro, está quase abaixo da linha de água. Até é irónico, quase a metáfora perfeita, que o escritor de eleição de Bárbara Reis se chame Thomas Bernhard e seja o autor de «Náufrago».
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1 comentário:
a senhora nem sequer tem a esperteza de escolher uma fotografia em que nao tenha um ar completamente imbecil...
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