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Reveladora a situação de um cidadão português que está a tentar homologar um curso superior português numa universidade espanhola. O organismo do estado central que lhe vai atribuir as equivalências exige uma certidão com os programas das disciplinas, número de horas leccionada e ano em que as conclui. Nada de mais, pois é candidato a um doutoramento.
Estranha é a exigência de que o certificado seja traduzido, ainda para mais quando recentemente um outro, em francês, foi entregue assim mesmo - sem tradução.
Que os espanhóis sejam incapazes de perceber o português falado – quando qualquer português consegue sobreviver com sucesso em Espanha falando apenas portunhol – ainda se entende.
Que numa repartição estatal ligada ao ensino superior não entendam um documento escrito numa língua com bastantes afinidades com a deles, já é mais duvidoso. Ou é arrogância, ou analfabetismo ou trazem incorporado um gene da imbecilidade.
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